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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Lulinha processa Amado Batista por ter dito que “Lula e seus filhos roubaram durante os governos do PT”

         

O filho do ex-presididário Lula, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, apresentou queixa-crime por injúria à Justiça de Pernambuco contra o cantor Amado Batista. O processo contra o artista vem após Amado acusar, em entrevista à Rede Nordeste de Rádio, Fábio e o pai de roubo, enriquecimento ilícito e de serem proprietários de vastas extensões de terras no Pará e em Mato Grosso. As informações são da Revista Fórum.

“Antes do Bolsonaro, o dinheiro brasileiro era investido para ajudar países comunistas… Além de roubar pra caramba, né? Além de ter roubado pra caramba. Existem pessoas que eram pobres antes do comunismo aqui, antes da esquerda, e que estão milionários hoje”, insinuou o cantor, confirmando depois que as acusações eram direcionadas ao ex-presidente e aos seus filhos.

“O ex-presidente se encaixa nessas condições que você descreve?”, perguntou o jornalista Magno Martins, ao que Batista respondeu: “Com certeza. Tanto ele quanto os filhos dele, né? “É só ir pro Pará, lá pro Mato Grosso, para vocês verem (a posse de terras). Ao vivo e a cores”, acusou.

Os advogados de Lulinha consideram na queixa-crime que ele foi vítima de injusta ofensa, não só contra ele, mas também aos seus familiares. Fábio Tofic Simantob, Marco Aurélio de Carvalho e Mariana Tranchesi Ortiz, que compõem a defesa do empresário, cogitam ingressar com ações de indenização contra Amado Batista por danos morais também.

Durante a entrevista, o cantor goiano ainda fez elogios ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e deu declarações sobre “comunismo” questionando a credibilidade de pesquisas de opinião que mostram Lula à frente do atual ocupante do Palácio do Planalto.

(Folha da República)

Bolsonaro confirma a ministros que indicará Mendonça ao STF

O presidente Jair Bolsonaro definiu que o atual advogado-geral da União, André Mendonça, será indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ocupar a vaga deixada por Marco Aurélio Mello.

Segundo apurou o Estadão com aliados do governo, Bolsonaro comunicou sua escolha a ministros, em reunião na manhã desta terça-feira (6), no Palácio da Alvorada, da qual Mendonça também participou. O encontro não estava na agenda do presidente. O nome ainda deve ser oficializado pelo Palácio do Planalto, e a indicação precisa passar pelo aval do Senado.

Com Mendonça, Bolsonaro cumpre a promessa feita à sua base eleitoral de indicar um nome “terrivelmente evangélico” para o cargo. Pastor da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília, o advogado-geral da União enfrenta resistências no Senado, mas o presidente avalia que esse quadro é reversível.

Na noite desta segunda-feira (5), em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro repetiu a promessa de indicar um evangélico para a mais alta instância do Judiciário.

– Vou indicar um evangélico agora. Quem conseguir se eleger em 22 [2022], no primeiro semestre de 23 [2023] indica mais dois [nomes]. Se for uma pessoa que tem o seu padrão de comportamento e de vida, vão ser duas pessoas do padrão de vocês para lá. E vai mudando, pô! – disse Bolsonaro ontem, ao conversar com apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada.

Desde o início de seu mandato, Bolsonaro indicou apenas um ministro para o STF: Kassio Nunes Marques. A promessa feita pelo presidente, ainda no ano passado, era de que a segunda vaga seria para um nome “terrivelmente evangélico”.

RESISTÊNCIA NO SENADO

O presidente conversou com Mendonça nesta segunda, no Palácio do Planalto, e o aconselhou a deflagrar nova ofensiva para se aproximar dos senadores. Cabe ao Senado sabatinar o indicado do presidente da República para atestar o seu notório saber jurídico e votar em duas sessões, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário, a aprovação ou a rejeição do indicado ao cargo de ministro do STF.

Logo após a reunião no Planalto, Mendonça colocou a estratégia em prática e foi almoçar no gabinete do senador Wellington Fagundes (PL-MT). Também participam do encontro parlamentares do DEM, PSDB, PL e PSC.

O ministro disse aos senadores que “ficou sabendo” sobre a escolha do seu nome para o Supremo. Ele, porém, evitou confirmar que realmente será indicado à vaga. No almoço no Senado, Mendonça declarou estar fazendo uma “peregrinação”.

*AE

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