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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Crimes misteriosos: corpos de vítimas de execuções sumárias são encontrados na manhã desta terça-feira

Pacajus hoje 5
Os corpos foram encontrados próximos ao Lixão da cidade de Pacajus. Estavam amarrados
Pacajus hoje 6 -Palmeiras
No Conjunto Palmeiras, foi encontrado o corpo do adolescente Miquéias de Sousa, 16 anos
Mais um capítulo sangrento na guerra entre facções criminosas no Ceará aconteceu na manhã desta terça-feira  (10) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Os corpos de dois homens, ainda não identificados, foram encontrados em um matagal na periferia da cidade de Pacajus (a 49Km da Capital).  Já em Fortaleza, o terceiro corpo, de um adolescente, também foi encontrado com marcas de violência no Conjunto Palmeiras, na zona sul de Fortaleza.
Por volta de 9h30, moradores próximos da entrada para o lixão da cidade de Pacajus acionaram a Polícia Militar, pois os corpos de dois homens foram encontrados junto a um matagal próximo. Os cadáveres eram de dois homens que estavam vestidos com bermudas e camisetas. Os dois foram encontrados com as mãos amarradas para trás com fio elétrico e apresentavam tiros na cabeça, o que caracteriza a execução sumária.
A Polícia suspeita que os dois homens – ainda não identificados – tenham sido assassinados na madrugada desta terça-feira. Os corpos foram encaminhados à Perícia Forense do ceará (Pefoce).
Outro
Também na manhã de hoje, o corpo de um adolescente foi localizado em um matagal no bairro Conjunto Palmeiras, no Grande Jangurussu, na zona Sul da cidade. Com a chegada da Polícia no local do crime, a vítima foi identificada como Miquéias Pereira de Sousa, 16 anos, que foi executado com vários tiros, conforme atestou a perícia.
Com estes dois casos registrados na manhã da terça-feira, sobem para 180 os homicídios no mês de outubro no Ceará, e no acumulado do ano, já são 3.885 casos. 
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Secretário de Segurança diz que Polícia cearense sozinha não vencerá guerra contra facções criminosas

André  Costa - hohe hoje
André Costa: “Se o estado do Ceará tentar resolver sozinho (a criminalidade), não vai conseguir"
Se o estado do Ceará tentar resolver sozinho, não vai conseguir, porque são grupos criminosos que vêm de fora do Estado, como São Paulo e Rio de Janeiro”. A declaração é do secretário da Segurança Pública, delegado federal André Costa, admitindo que as forças  policiais cearenses são incapazes de, sem a ajuda do governo federal, vencer a guerra contra facções que hoje dominam o território cearense a partir das unidades do Sistema Penitenciário.
“É importante que o governo federal leve com seriedade o problema da Segurança Pública... A gente precisa dessa pactuação entre todos os estados do País e do governo federal para, assim, apresentar uma solução”, completou.
As declarações do secretário foram feitas na tarde da última sexta-feira (6), quando ele convocou a Imprensa para apresentar o balanço dos trabalhos da sua pasta realizados em setembro, quando, mais uma vez, o Ceará apresentou dados negativos no combate aos homicídios. A alta foi de 47 por cento no acumulado de nove meses, com cerca de 3.700 assassinatos; um salto da ordem de 47 por cento em relação a igual período de 2016.
Incapacidade
Além de admitir que a Polícia do Ceará é incapaz de sozinha vencer a luta contra a criminalidade, André Costa foi mais além ao revelar  que, somente agora, o estado se preocupou em criar uma política de Segurança Pública.  “Estamos finalizando no estado do Ceará um Plano Estadual de Segurança. Mas é muito importante que o governo federal também elabore o seu”.
Em seguida, o secretário anunciou a criação de uma comissão de estudo do perfil das vítimas dos assassinatos e esta já constatou, logo no seu nascedouro, que 64 por cento das vítimas dos assassinatos (no universo de casos já analisados pela comissão), possuíam envolvimento com o crime (tinham antecedentes criminais) e que 84 por cento eram envolvidas com o tráfico de drogas.
As declarações de André Costa estão postadas no site da SSPDS

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STF não precisa de aval do Congresso para afastar parlamentar, diz Fachin em voto

Congresso revisar uma decisão do STF é uma ofensa, disse Fachin
Relator da ação que questiona medidas restritivas (cautelares) aplicadas contra parlamentares pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Edson Fachin defendeu em seu voto que essas decisões judiciais --como o afastamento do mandato-- não devem ser submetidas ao aval da Câmara e do Senado. O julgamento ocorre nesta quarta-feira (11).

Para Fachin, as medidas cautelares são diferentes dos casos de prisão em flagrante ou de afastamento definitivo, quando a Constituição determina que a Casa legislativa do parlamentar precisa ser consultada.

Para o ministro, a lei não confere "nem de longe" ao Congresso o poder de revisar decisões técnicas e jurisdicionais sobre medidas cautelares penais do Judiciário, o que implicaria em "ampliar a imunidade para além dos limites" da Constituição.

Uol

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