A pequena Chaylane não resistiu à tamancada na cabeça e morreu
Uma simples brincadeira de criança terminou em fatalidade na cidade de Barbalha, na Região do Cariri, Sul do Ceará. Na tarde da última sexta-feira (27) morreu num dos leitos do Hospital Santo Antônio, a menina Dávila Chaylane Duarte, de apenas 8 anos de idade. Ela sofreu traumatismo craniano encefálico (TCE) ao ser atingida por um tamanco arremessado por outra criança.
Segundo apurou a Polícia, o fato ocorreu quando a menina brincava com uma prima, de 11 anos, sua amiguinha predileta, dentro de casa, no bairro Malvinas, na periferia de Barbalha. De repente, em meio à brincadeira, as duas meninas se desentendem e a de 11 anos arremessou um tamanco contra a de 8 anos.
Atingida na cabeça, a garota desmaiou. Os pais a levaram imediatamente para o hospital da cidade, onde ficou constatado que a pancada com um calçado de madeira provocou o traumatismo de crânio. Desde então, Dávila Chaylane permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na última sexta-feira, por volta das 14h30, a equipe médica constatou a morte da menina.
Morte violenta - O corpo da criança foi encaminhado ao Núcleo da Perícia Forense de Juazeiro do Norte, por se tratar de uma morte considerada violenta. A Delegacia Regional de Polícia Civil de Barbalha deverá instaurar um inquérito para apurar o fato com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), já que a autora da agressão é ainda uma criança de acordo com a lei. O ECA estabelece como criança a pessoa com até 12 anos incompletos e adolescente de 12 anos completo até 18 incompletos
Delegado confundido com criminoso é baleado por PMs
Delegado foi transferido para Palmas após ser baleado
O delegado da Polícia Civil Marivan da Silva Souza, baleado por policiais militares após ser confundido com um criminoso, recebeu alta do hospital particular em que estava em Palmas. A informação foi confirmada pelo hospital e pelo próprio delegado. Ele deve voltar ao hospital neste domingo (29) para fazer novos exames.
Marivan da Silva Souza levou três tiros, um na mão, um na orelha e outro de raspão na cabeça. Ele perdeu parte de uma das orelhas. As câmeras de segurança de um mercado flagraram a ação. Nas imagens é possível ver uma caminhonete com vários homens armados perseguindo o carro do delegado. Na sequência, várias pessoas que estavam na rua correm para dentro do comércio antes dos tiros começarem.
Em outro vídeo, feito por um cinegrafista amador, o delegado está deitado na rua após ser baleado três vezes e há vários policiais em volta gritando para que os moradores se mantenham longe do local.
Os disparos foram feitos por policiais da Companhia Independente de Operações Especiais da Polícia Militar, que estariam na cidade procurando suspeitos do assalto a um carro-forte. Marivan da Silva Souza é o responsável pela delegacia de Colméia, também na região central do estado. O carro em que ele estava ficou com várias marcas de tiros.
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Tocantins (Sindepol) disse que acompanha o caso e que considera que a ação foi um ato ilegal da Polícia Militar. O sindicato afirma que o delegado estava em baixa velocidade, desarmado e sozinho e que foi abordado por PMs que não se identificaram, estavam sem uniforme e em uma viatura descaracterizada.
O Sindepol disse ainda que o caso demonstra que a PM extrapolou suas funções e que aguarda a conclusão da investigação e a condenação dos responsáveis.
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