A declaração do senador Eunício Oliveira (PMDB) de que o ex-presidente Lula é seu candidato a presidente jogou combustível nas tensões internas do PT. A fala foi dada com exclusividade ao O POVO.
As divisões na legenda podem, inclusive, inviabilizar aliança com o peemedebista. O partido, que ocupa hoje uma das vagas do Estado no Senado, com José Pimentel, pretende continuar com ela, o que frustraria planos de Eunício.
"Temos construção no PT da eleição do Lula e reeleição de Camilo, mas vamos reivindicar uma vaga ao Senado", afirma o deputado estadual Elmano de Freitas (PT), um dos interlocutores do grupo liderado pela deputada e ex-prefeita Luizianne Lins.
Elmano condiciona possível aliança com Eunício a um conjunto de programas, como a reversão da reforma trabalhista aprovada pelo governo de Michel Temer (PMDB).
Ligada ao governador Camilo Santana (PT), a deputada estadual Rachel Marques (PT) disse, porém, que a prioridade do partido é a reeleição do chefe do Executivo estadual e a eleição do ex-presidente Lula.
Questionada sobre a vaga no Senado, a parlamentar afirmou que o partido deve se posicionar sobre o assunto. "Isso passa pela direção partidária, pelo encontro do PT que vai definir a tática eleitoral", disse.
Presidente estadual do PT, Francisco de Assis Diniz afirmou que a declaração de Eunício foi recebida com “bons olhos” entre petistas. De Assis se encontra hoje à tarde com Lula, em São Paulo., onde discute estratégias para 2018.
O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Capitão Wagner (PR), vê aproximação entre Eunício e Lula como natural. Segundo ele, esse movimento entre as duas lideranças pode consolidar a aliança para o ano que vem, já que o petista pediu votos para o peemedebista, em 2010, que fez parte do seu governo como ministro das Comunicações no primeiro mandato.
Na expectativa de acordo entre o senador Tasso Jereissati (PSDB) e o peemedebista para as próximas eleições, o deputado Carlos Matos (PSDB) tentou minimizar a fala de Eunício ao alegar que "a declaração, no momento, é vazia" porque "a chance de Lula ser candidato ainda é incerta".
O tucano citou reunião que Tasso terá com Eunício na próxima semana em Brasília para discutir a eleição do ano que vem.
Fonte: O Povo
Atentado a escola em Goiânia foi motivado por bullying
João Pedro uma das vítimas |
O atentado a uma escola em Goiânia ocorrido na manhã desta sexta-feira, 20, teria sido motivado por bullying. Um adolescente de 14 anos abriu fogo na sala de aula do Colégio Goyases, escola particular.
"Ele sofria bullying, o pessoal chamava ele de fedorento, pois não usava desodorante. Quando ele começou a atirar todo mundo saiu correndo", relatou um estudante de 15 anos ao portal G1 de Goiás.
O jovem é aluno do oitavo ano e durante durante o intervalo da aula, tirou da mochila a arma, uma pistola.40 e efetuou os disparos aleatoriamente. Quando ele se preparava para recarregar a arma, professores e outros alunos conseguiram conter o adolescente.
Das seis vítimas, duas morreram, os jovens João Vitor Gomes e João Pedro Calembro, que não tiveram as idades reveladas. As outras quatro vítimas, sendo três meninas e um menino, todos com idade entre 13 e 15 anos foram encaminhados a hospitais locais. O estado de saúde das vítimas é considerado grave.
Fonte: O Povo
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