Lula irá depor à Moro às 14h do próximo dia 3 de maio, na sala de audiência do 2° andar do prédio da Justiça Federal, em Curitiba ( Foto: Agência Senado/AFP ) |
O juiz federal Sérgio Moro marcou nesta sexta-feira (3),o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para às 14h do próximo dia 3 de maio no processo em que o petista é acusado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Esta será a primeira vez que o petista e o magistrado símbolo da Operação Lava Jato ficarão frente a frente na sala de audiência do 2º andar do prédio da Justiça Federal, em Curitiba.
Em novembro do ano passado, Lula prestou depoimento como testemunha de defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por meio de videoconferência, de São Bernardo do Campo (SP). O "encontro" com Moro durou 9 minutos e 44 segundos.
A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira por meio de um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela Granero de 2011 a 2016.
Moro também marcou os interrogatórios dos empreiteiros da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, para 20 de abril, de Fábio Hori Yonamine, Paulo Roberto Valente Gordilho e Roberto Moreira Ferreira, para 26 de abril, e do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, para 28 de abril.
Marisa Letícia
O juiz da Lava Jato declarou a extinção da punibilidade da ex-primeira dama Marisa Letícia, que faleceu no último 3 de fevereiro, aos 66 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de um AVC (acidente vascular cerebral). A defesa de Marisa Letícia havia pedido "absolvição sumária em decorrência da extinção da punibilidade". O Ministério Público Federal concordou com a declaração de extinção da punibilidade.
Sobre o tema, Moro anotou. "Observo que, pela lei e pela praxe, cabe, diante do óbito, somente o reconhecimento da extinção da punibilidade, sem qualquer consideração quanto à culpa ou inocência do acusado falecido em relação à imputação. De todo modo, cumpre reconhecer que a presunção de inocência só é superada no caso de condenação criminal. Não havendo condenação criminal, é evidente que o acusado, qualquer que seja o motivo, deve ser tido como inocente. Assim, em vista do lamentável óbito, declaro a extinção da punibilidade de Marisa Letícia Lula da Silva.".
Fonte Diário do Nordeste
Dupla suspeita de ataques a banco troca tiros com Cotar, foragido da CPPL é morto e trio acaba preso
FOTO: via Whatsapp |
Durante um cerco policial na localidade de Pedra Redonda, no município de Aracati, o Comando Tático Rural (Cotar) trocou tiros com uma dupla suspeita de ataques a banco e matou o foragido da Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL II). Francisco de Assis Lopes da Silva, de 52 anos, também possuía dois mandados de prisão em aberto, sendo um na Caucaia e outro em Aracati. Já Lubecio Félix Rodrigues, de 41 anos, foi baleado na perna e preso em seguida.
O POVO apurou com uma fonte do Cotar que um homem conhecido como Assis "Cabeça Seca" havia expulsado o proprietário da residência e estava morando no lugar, que é de difícil acesso, à beira de um mangue e totalmente cercado de matagal. Assis é suspeito de participação em um roubo a banco em Itaiçaba, no dia 24 de janeiro deste ano, em que um grupo armado explodiu a agência. Além desse crime, o homem é apontado como envolvido no assalto a carro-forte em Cacimba Funda, em Aracati, que fica na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, em fevereiro deste ano.
Conforme a fonte, Assis também teria participado de uma tentativa de resgate na Cadeia Pública de Aracati, em que um grupo, que transitava em um Fiat Vivace de cor vermelha, realizou disparos contra a unidade prisional. No entanto, não conseguiram realizar o resgate. Conforme a fonte, a patrulha do Cotar foi até o local por volta das 5h30min da manhã e surpreendeu as pessoas que estavam na casa, sendo Assis, Lubecio e duas mulheres.
"A gente foi de madrugada e quando se aproximou, ele estava do lado de fora da varanda. Ele reagiu e atirou. O outro homem que estava dentro de casa, também atirou. O que estava baleado na perna se entregou e pedimos a ambulância", ressaltou.
Na casa foram apreendidas quatro armas, sendo dois revólveres, uma pistola, uma espingarda, cocaína, balança de precisão e calças camufladas do exército. Além disso, joias que haviam sido roubadas foram apreendidas na casa. Os três suspeitos, sendo as duas mulheres e Lubecio, foram presos.
O suspeito foi encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), com escolta policial, e as mulheres foram levadas à Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), onde foram autuados por organização criminosa, tentativa de homicídio contra os policiais, porte ilegal de arma de fogo e receptação. Os nomes das duas mulheres não foram divulgados.
Antecedentes
Assis responde na Justiça por crimes de tráfico de drogas, receptação, roubo e homicídio. Já Albecio responde na Justiça por sete crimes de roubo, homicídio, receptação e formação de quadrilha.
O POVO apurou com uma fonte do Cotar que um homem conhecido como Assis "Cabeça Seca" havia expulsado o proprietário da residência e estava morando no lugar, que é de difícil acesso, à beira de um mangue e totalmente cercado de matagal. Assis é suspeito de participação em um roubo a banco em Itaiçaba, no dia 24 de janeiro deste ano, em que um grupo armado explodiu a agência. Além desse crime, o homem é apontado como envolvido no assalto a carro-forte em Cacimba Funda, em Aracati, que fica na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, em fevereiro deste ano.
Conforme a fonte, Assis também teria participado de uma tentativa de resgate na Cadeia Pública de Aracati, em que um grupo, que transitava em um Fiat Vivace de cor vermelha, realizou disparos contra a unidade prisional. No entanto, não conseguiram realizar o resgate. Conforme a fonte, a patrulha do Cotar foi até o local por volta das 5h30min da manhã e surpreendeu as pessoas que estavam na casa, sendo Assis, Lubecio e duas mulheres.
"A gente foi de madrugada e quando se aproximou, ele estava do lado de fora da varanda. Ele reagiu e atirou. O outro homem que estava dentro de casa, também atirou. O que estava baleado na perna se entregou e pedimos a ambulância", ressaltou.
Na casa foram apreendidas quatro armas, sendo dois revólveres, uma pistola, uma espingarda, cocaína, balança de precisão e calças camufladas do exército. Além disso, joias que haviam sido roubadas foram apreendidas na casa. Os três suspeitos, sendo as duas mulheres e Lubecio, foram presos.
O suspeito foi encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), com escolta policial, e as mulheres foram levadas à Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), onde foram autuados por organização criminosa, tentativa de homicídio contra os policiais, porte ilegal de arma de fogo e receptação. Os nomes das duas mulheres não foram divulgados.
Antecedentes
Assis responde na Justiça por crimes de tráfico de drogas, receptação, roubo e homicídio. Já Albecio responde na Justiça por sete crimes de roubo, homicídio, receptação e formação de quadrilha.
Fonte O Povo
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