O enterro de Moacir Bianchi, um dos fundadores da torcida organizada Mancha Verde (atual Mancha Alviverde), aconteceu na manhã desta sexta-feira no Cemitério do Jaraguá, zona norte de São Paulo. O velório foi marcado por tensão entre torcedores e jornalistas e pela presença de integrantes de organizadas rivais.
Os jornalistas presentes foram proibidos pela torcedores de acessar o local. Um torcedor que concedeu entrevistas para emissoras de TV foi duramente repreendido e acabou expulso do velório. O enterro foi acompanhado por centenas de torcedores palmeirenses, a maioria sem o uniforme tradicional da organizada.
Torcedores de outros clubes também mostraram solidariedade. Representantes da Gaviões da Fiel estiveram no velório e uma coroa de flores foi enviada em nome da Independente, torcida do São Paulo. Por meio das vidraças, foi possível perceber vários momentos em que os torcedores aplaudiam breves discursos no salão do velório.
Moacir foi enterrado no mesmo cemitério em que a Mancha Alviverde já sepultou outros integrantes, como André Alves Lezo e Guilherme Vinícius Jovanelli Moreira, assassinados por corintianos em uma briga na avenida Inajar de Souza em 2012.
O assassinato de Moacir, na madrugada de quarta-feira, levou a torcida a anunciar o encerramento das atividades por tempo indeterminado. A agremiação justificou a decisão ao citar a morte do torcedor de 48 anos como o incidente derradeiro entre vários problemas internos enfrentados. A polícia civil investiga o crime.
Bianchi foi assassinado em uma emboscada, conforme mostram imagens de uma câmera de vigilância, no bairro do Ipiranga. Segundo o boletim de ocorrência, dois carros participaram do cerco. O primeiro, um táxi, fechou o carro de Bianchi. O outro, parou atrás dele antes de um homem descer e efetuar 16 16 disparos. A vítima foi baleada na cabeça, nos braços e no abdômen.
A principal linha de investigação se ampara em informações de uma cisão interna na Mancha, motivada principalmente por desentendimento entre a diretoria e integrantes da zona sul. Horas antes do crime, associados da Mancha discutiram em frente à sede da torcida, na rua Caraíbas, em frente ao Allianz Parque – Bianchi esteve no encontro e conversou com os demais integrantes.
O conflito foi considerado internamente uma resposta à briga no último dia 12, entre a chamada “sede” e integrantes de outras regiões. Por se sentir desprestigiada pelo comando da organizada, representantes da zona sul foram à região do estádio, onde agrediram alguns desafetos da cúpula da Mancha.
Fonte: Estadão Conteúdo
Menino de 5 anos fica entalado ao brincar com lata de tinta na cabeça
Menino ficou entalado ao colocar lata de tinta na cabeça no interior do Acre (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros) |
O Corpo de Bombeiros na cidade de Brasileia, interior do Acre, foi acionado na noite da última quinta-feira (2) para ajudar um menino de 5 anos que ficou entalado em uma lata de tinta ao brincar com o objeto e colocá-lo na cabeça. O fato ocorreu na área de invasão Vila Nova e, segundo o sargento dos Bombeiros na cidade Agenário Rebouças, levou tempo até que a criança se acalmasse e lata fosse retirada.
O G1 tentou entrar com contato com a família, mas o militar informou que a mãe não tem telefone e que a chamada foi feita por vizinhos.
"A mãe conta que a criança colocou a lata na cabeça e ficou brincando. Daí a lata entrou e ele não conseguiu tirar mais. Os adultos tentaram tirar de todo jeito, mas não conseguiram. Fomos acionados e, quando chegamos lá, vimos que o problema era um pouco mais grave", relata Rebouças.
O G1 tentou entrar com contato com a família, mas o militar informou que a mãe não tem telefone e que a chamada foi feita por vizinhos.
"A mãe conta que a criança colocou a lata na cabeça e ficou brincando. Daí a lata entrou e ele não conseguiu tirar mais. Os adultos tentaram tirar de todo jeito, mas não conseguiram. Fomos acionados e, quando chegamos lá, vimos que o problema era um pouco mais grave", relata Rebouças.
Bombeiros cortaram lateral da lata e liberaram o menino (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros) |
O sargento explica que, devido às bordas da lata serem para o lado interno, dificultou a retirada. A lata teve que ser cortada aos poucos.
"Cortamos um lado para abrir a lata um pouco e afrouxar onde estava a cabeça dele. Forçamos, ela cedeu e conseguimos tirar. Teve momentos que tivemos que parar a operação porque o menino estava muito nervoso e agitado. Mas, foi um sucesso, o menino não ficou lesionado e foi liberado", conta.
Alerta
Em setembro do ano passado, também em Brasileia, uma criança de 1 anos e 4 meses ficou entalada em uma panela de pressão ao brincar com o objeto. O sargento faz um alerta aos pais sobre os riscos que alguns desses objetos podem oferecer às crianças.
"Essas ocorrências não são comuns. Mas, é preciso sempre ter cuidado com a criança brincando com esse tipo de material. Ainda mais uma lata, que você sabe que não vai sair. A borda da lata é voltada para dentro, então é fácil de entrar, mas muito difícil de sair. Se a lata entrar na cabeça da criança, é um grande perigo", orienta.
"Cortamos um lado para abrir a lata um pouco e afrouxar onde estava a cabeça dele. Forçamos, ela cedeu e conseguimos tirar. Teve momentos que tivemos que parar a operação porque o menino estava muito nervoso e agitado. Mas, foi um sucesso, o menino não ficou lesionado e foi liberado", conta.
Alerta
Em setembro do ano passado, também em Brasileia, uma criança de 1 anos e 4 meses ficou entalada em uma panela de pressão ao brincar com o objeto. O sargento faz um alerta aos pais sobre os riscos que alguns desses objetos podem oferecer às crianças.
"Essas ocorrências não são comuns. Mas, é preciso sempre ter cuidado com a criança brincando com esse tipo de material. Ainda mais uma lata, que você sabe que não vai sair. A borda da lata é voltada para dentro, então é fácil de entrar, mas muito difícil de sair. Se a lata entrar na cabeça da criança, é um grande perigo", orienta.
Fonte G1
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