Mais dois corpos foram recolhidos na noite desta segunda-feira a fim de serem necropsiados na Pefoce de Juazeiro. Em Mauriti foi um homicídio se constituindo o sexto de 2024 no município ou 66% em relação aos nove registrados ano passado. Por volta das 19 horas desta segunda-feira o jovem Marcelo Barbosa do Nascimento, de 25 anos, foi morto a tiros na CE-397 perto do Cemitério do Distrito de Coité na zona rural de Mauriti.
Segundo testemunhas o autor seria uma pessoa apelidada por “Tizil” o qual não foi localizado. Marcelo residia na Rua 5 do bairro Bela Vista naquele município e respondia procedimento criminal por ameaça. Além disso, em janeiro deste ano, chegou uma carta precatória para a justiça de Mauriti oriunda da Comarca de São José de Piranhas (PB), pedindo para ouvi-lo sobre tentativa de assalto a mão armada com mais dois comparsas.
OUTRO – Antes, por volta das 18h30min desta segunda-feira, deu entrada no Hospital São Camilo de Crato o aposentado Raimundo Nonato da Silva, de 59 anos. Entretanto já sem vida e levado por vários amigos embriagados desde o Sítio Mané Coco na zona rural de Crato, onde o homem residia. Diante de uma morte que está sob suspeita, foi determinado o recolhimento do corpo pelo rabecão a fim de ser necropsiado na Pefoce de Juazeiro.
Moraes pede avaliação médica de Chiquinho Brazão na prisão
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (14) que o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) passe por uma avaliação médica no Presídio Federal em Campo Grande, onde ele está preso em função das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.
Pela decisão do ministro, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) terá prazo de 48 horas para avaliar o estado de saúde do parlamentar.
“Determino que se oficie ao Depen, responsável pela gestão da unidade prisional em que o réu se encontra custodiado, para que, no prazo de 48 horas, realize a avaliação do seu estado atual de saúde, atestando eventual necessidade de cuidados específicos e continuados fora daquele estabelecimento prisional, mediante a elaboração de relatório médico detalhado”, decidiu o ministro.
A decisão foi motivada por um pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Chiquinho Brazão. Os advogados alegam que ele tem precordialgia atípica e estenose significativa na artéria, tipos de problemas cardíacos, e que não há tratamento médico suficiente na prisão.
Além do deputado, estão presos o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Policia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira.
Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e negam a participação na morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes.
Júri
Na semana passada, Moraes confirmou a realização do júri popular que vai decidir se condena os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz pelo assassinato.
O início do julgamento do Tribunal do Júri da Comarca do Rio de Janeiro foi marcado para o dia 30 deste mês, às 9h.
Lessa assinou acordo de delação premiada e é réu confesso do assassinato. Ele deu os tiros que mataram a vereadora e o motorista. Segundo o acusado, o crime foi cometido a mando dos irmãos Brazão. Élcio foi responsável por dirigir o carro usado no crime.
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