Foto Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
Nova variante do vírus Sars-CoV-2, que causa Covid-19 e vem se espalhando pelo mundo, foi detectada em três estados do Brasil. A linhagem, chamada de XEC, pertencente à variante Ômicron, foi identificada no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina.
Em 24 de setembro, a nova cepa foi classificada pela Organização Muncial da Saúde (OMS) como uma variante sob monitoramento. Isso ocorre quando uma linhagem apresenta mutações no genoma que são suspeitas de afetar o comportamento do vírus e observam-se os primeiros sinais de “vantagem de crescimento” em relação a outras variantes em circulação.
O primeiro achado em território brasileiro foi realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras referentes a dois pacientes residentes na cidade do Rio de Janeiro, diagnosticados com Covid-19 mês passado. A identificação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC, que atua como referência para Sars-CoV-2 junto ao Ministério da Saúde e à OMS.
A Pasta federal e as secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro foram rapidamente informados sobre o achado. As sequências genéticas decodificadas foram depositadas na plataforma online Gisaid nos dias 26 de setembro e 7 de outubro.
Após as sequências do Rio de Janeiro, também foram depositados, por outros grupos de pesquisadores, genomas da linhagem XEC decodificados em São Paulo, a partir de amostras coletadas em agosto, e em Santa Catarina, de duas amostras coletadas em setembro.
A XEC começou a chamar atenção em junho e julho de 2024, devido ao aumento de detecções na Alemanha. Rapidamente, espalhou-se pela Europa, pelas Américas, pela Ásia e Oceania. Pelo menos 35 países identificaram a cepa, que soma mais de 2,4 mil sequências genéticas depositadas na plataforma Gisaid até o dia 10 de outubro deste ano.
Com informações do Diário do Nordeste e Agência Brasil.
No Ceará, mulheres chegam ao comando de 38 prefeituras; 13 têm prefeita e vice-prefeita
Foto TSE |
Em quatro anos, o número de prefeituras comandadas por mulheres no Ceará teve um aumento de 26,6%. Foram 38 prefeitas eleitas em 2024, enquanto em 2020 haviam sido eleitas 30 prefeitas. A média cearense foi maior do que a nacional, que teve um aumento de apenas 10,3% do número de mulheres eleitas para as prefeituras — passando de 656 para 724. O número deve aumentar, porque em 12 cidades há candidatas disputando o 2º turno.
Apesar de importante, o avanço da representatividade feminina ainda é tímido no estado. Dos 184 municípios cearenses, apenas 20,6% vão ter mulheres como prefeitas a partir de 2025. Nas duas únicas cidades do Ceará com 2º turno, Fortaleza e Caucaia, nenhuma mulher está na disputa.
Na capital cearense, inclusive, desde o 1º turno, não houve a presença de mulheres como candidatas à Prefeitura — as nove candidaturas apresentadas eram de homens. O cenário do Ceará não é tão distinto do observado em todo o País.
Nenhuma capital brasileira elegeu uma prefeita no 1º turno. Das restantes, apenas 6 contam com candidatura feminina para a Prefeitura — o destaque é Campo Grande, onde a disputa é 100% feminina, com Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) como candidatas.
Com informações do Diário do Nordeste.
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