Vítima, que tinha 22 anos, tentou se proteger em um trailer durante perseguição policial a um criminoso, mas foi atingido por um disparo
Jovem comerciante é morto durante abordagem da Polícia Militar em Fortaleza
Um jovem comerciante de 22 anos morreu baleado durante uma abordagem policial, na madrugada entre sexta-feira (25) e sábado (26), em Fortaleza. O caso aconteceu no Residencial Cidade Jardim II, no bairro José Walter.
O jovem morto foi identificado como Luiz Felipe Rodrigues de Almeida. Ele vendia salgados e tinha um pequeno comércio no residencial.
A Polícia Militar do Ceará (PMCE), por meio de nota, disse que atendeu a uma ocorrência de lesão corporal por arma de fogo em um estabelecimento comercial no Cidade Jardim II. Conforme a corporação, a ação iniciou após a equipe policial se deparar com um homem pedindo ajuda, relatando que dois indivíduos armados haviam disparado em direção ao local, atingindo uma vítima do sexo masculino.
Uma moradora, familiar da vítima, contestou a versão da polícia. Conforme a moradora do local, policiais militares entraram no residencial buscando um criminoso. Com a ação, Luiz Felipe e outras pessoas que estavam em um "churrasquinho" correram para se proteger em um trailer ao lado do ponto comercial.
No entanto, o jovem foi atingido por dois disparos, que a população alegou terem sido feitos por um policial militar. Ele foi socorrido e levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu. O caso, inclusive, motivou uma manifestação no local, na noite de sábado (26).
A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) disse estar investigando os fatos no âmbito administrativo. O órgão falou ainda que o inquérito policial está sob responsabilidade da Polícia Civil.
Marcinho VP, chefe do CV, alega quadro psicológico 'enlouquecedor' em novo pedido de habeas corpus
O chefe de facção está preso desde 2007 em presídios federais, e sofreria com fome e uma série de problemas de ordem psiquiátrica
VP é considerado "chefão" do Comando Vermelho
O traficante Márcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, chefe do Comando Vermelho, alega uma série de problemas psicológicos e psiquiátricos em um novo pedido de habeas corpus para redução de pena enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme a defesa, ele está em um "quadro enlouquecedor" desde 2018, e já passou 16 anos em presídios federais, além de tomar cinco tipos de medicamentos.
Marcinho argumenta que ele passa fome na cadeia e não tem condições adequadas para seguir com seus tratamentos de saúde. Segundo informações, VP possui um laudo da psiquiatria forense de março de 2023.
O documento atesta, conforme a defesa, quadros de “insônia”, “apatia”, “sensação de vazio”, “desmotivação”, “ansiedade” e “risco de suicídio”.
“É notória a situação fragilizada do paciente após 16 (dezesseis) anos submetido ao regime de segurança máxima, isolado 22 (vinte e duas) horas por dia, em uma cela com área total de 7m² (sete metros quadrados), situação estarrecedora e um quadro enlouquecedor”.
Defesa alega tortura - Conforme a defesa de Marcinho VP, os pedidos são baseados nas condições "desumanas" e de "tortura" que ele sofre em presídios federais desde que foi preso, em 2007.
Atualmente, VP está na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Ele já passou pelas unidades de Mossoró (RN) e Catanduvas (PR).
Quem vai analisar o habeas corpus no STF é o ministro Gilmar Mendes. Ele enviou o caso para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) desde o dia 17 de outubro.
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