O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, alertou para uma nova alta nos casos de Covid-19 no mundo. Durante uma coletiva de imprensa nesta quinta (4), ele ressaltou que muitos países pobres ainda têm pouco acesso às vacinas e dependem basicamente do consórcio Covax para imunizar suas populações.
Tedros defendeu que os países desenvolvidos apliquem doses de reforço das vacinas contra a Covid-19 apenas em pessoas com imunidade comprometida. De acordo com ele, a prioridade deveria ser agora o envio de imunizantes aos países mais vulneráveis.
Ele também incentivou fabricantes de vacinas nos países pobres a solicitar à OMS uma autorização para uso dos produtos.
“Não podemos terminar a pandemia sem vacinas. Mas as vacinas sozinhas não podem terminar a pandemia”, declarou.
Segundo Tedros, ainda é preciso manter outras medidas de saúde pública, como o uso de máscaras e o distanciamento social.
Bolsonaro diz à PF que Moro usou indicação ao STF para negociar comando da polícia
A Polícia Federal interrogou o presidente Jair Bolsonaro na noite desta quarta-feira (3) sobre a acusação de interferência política na corporação.
Nesta semana vencia o prazo de 30 dias estipulado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal), para que fosse colhido o depoimento.
Bolsonaro é suspeito de interferir na cúpula da corporação para proteger parentes e aliados, suspeita levantada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
No depoimento, Bolsonaro negou interferência na PF e afirmou que trocou seu comando por questão de diálogo. Ainda disse que Moro teria concordado com a nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da PF desde que ocorresse após sua indicação para ministro do Supremo Tribunal Federal.
Segundo o ex-ministro da Justiça, o chefe do Executivo pressionou pela mudança em agosto de 2019 e em janeiro, março e abril do ano passado.
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