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domingo, 7 de novembro de 2021

Aeronáutica investigará causas do acidente que matou Marília Mendonça


O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão do Comando da Aeronáutica, foi acionado para investigar as causas da queda do avião que matou a cantora goiana Marília Mendonça, na tarde de ontem (5). Ela e outras quatro pessoas morreram após o avião de pequeno porte onde viajavam cair no distrito de Piedade de Caratinga, no município de Caratinga (MG).

“Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), localizado no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para realizar a ação inicial do acidente envolvendo a aeronave de matrícula PT-ONJ, nesta sexta-feira (5), em Caratinga (MG)”, informou a Força Aérea Brasileira (FAB), em nota.

A primeira providência dos investigadores será identificar indícios, fotografar cenas e ouvir relatos de testemunhas. Eles também retiram partes da aeronave para análise e reúnem documentos. O objetivo da investigação do Cenipa é evitar que outros acidentes com características semelhantes ocorram. “A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, afirmou a FAB. 

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nota de pesar, solidarizando-se com os familiares das vítimas do acidente. Segundo a agência, a aeronave era propriedade da empresa Pec Taxi Aereo Ltda e estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 1º de julho de 2022.

O avião, modelo Beech Aircraft, caiu nas pedras de uma cachoeira. Os bombeiros foram acionados às 15h30 para atender a ocorrência. Além da cantora, morreram o seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, além do piloto e do copiloto da aeronave.

Suspeito de matar onça-parda no interior do Ceará é indiciado por crime ambiental

 O agricultor de 33 anos disse ter se arrependido da ação e afirmou ter matado a onça para defender o gado

A onça foi morta na cidade de Tarrafas, no interior do Ceará

Um agricultor de 33 anos foi indiciado pela Polícia Civil por crime ambiental que resultou na morte de uma onça-parda, na última terça-feira, 2, na localidade de Timbaúbas, em Tarrafas. O suspeito confessou o crime ambiental e afirmou ter se arrependido da ação. Ele afirmou ter matado a onça para proteger o gado da propriedade.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a Delegacia Municipal de Assaré começou as diligências sobre o caso depois que imagens de agressão ao animal foram compartilhadas em redes sociais. A onça morta era de uma espécie rara do Nordeste e tem risco de extinção.
A investigação da Polícia Civil identificou que o suspeito cuidava de um gado e percebeu a aproximação da onça, que estava cercada por cachorros da propriedade.
Conforme a Polícia Civil, o agricultor teria atirado com uma espingarda e, com apoio dos vizinhos, resgatou o corpo. O agricultor esteve na delegacia e prestou depoimento. Ele confirmou a participação no caso e afirmou que havia se arrependido. Ainda relatou que o interesse era proteger o gado. Ele foi indiciado por crime ambiental, e o caso será encaminhado à Justiça.

Onça parda - A onça-parda, também conhecida como puma concolor, é considerada o segundo maior felino do Brasil, conforme o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). De acordo com a entidade, a ocupação urbana desordenada e a destruição do meio ambiente pelo ser humano são os principais fatores pelo declínio populacional da espécie.

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