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domingo, 7 de novembro de 2021

Aeronáutica investigará causas do acidente que matou Marília Mendonça

 Além da cantora, morreram o seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, além do piloto e do copiloto da aeronave


O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão do Comando da Aeronáutica, foi acionado para investigar as causas da queda do avião que matou a cantora goiana Marília Mendonça, na tarde de sexta-feira (5). Ela e outras quatro pessoas morreram após o avião de pequeno porte onde viajavam cair no distrito de Piedade de Caratinga, no município de Caratinga (MG).
A primeira providência dos investigadores será identificar indícios, fotografar cenas e ouvir relatos de testemunhas. Eles também retiram partes da aeronave para análise e reúnem documentos. O objetivo da investigação do Cenipa é evitar que outros acidentes com características semelhantes ocorram.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nota de pesar, solidarizando-se com os familiares das vítimas do acidente. Segundo a agência, a aeronave era propriedade da empresa Pec Taxi Aereo Ltda e estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 1º de julho de 2022.
O avião, modelo Beech Aircraft, caiu nas pedras de uma cachoeira. Os bombeiros foram acionados às 15h30 para atender a ocorrência. Além da cantora, morreram o seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, além do piloto e do copiloto da aeronave.

Marília e sua equipe já estavam mortos quando o socorro chegou

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que, logo na chegada ao local da queda da aeronave que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constataram inicialmente o óbito dos três passageiros, entre eles da artista sertaneja.

– Quando a equipe chegou, certamente já estavam mortos – afirmou o delegado regional Ivan Lopes.

Sobre a causa da morte, o médico legista Pedro José Fernandes Nunes Coelho informou que ainda não é possível confirmar exatamente o que levou aos óbitos dos ocupantes da aeronave, mas que o ocorrido “foi um acidente de energia de grande impacto”.

– Ainda não conseguimos confirmar, com certeza, a causa do falecimento dos ocupantes da aeronave. Foi um acidente de energia de grande impacto, causou diversos traumas. Não há ainda uma causa principal identificada – relatou.

Especialistas da Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irão na manhã desse sábado (6) examinar o ponto onde a aeronave caiu. Segundo o delegado Ivan, há destroços de uma antena no local onde o fato ocorreu, o que indica que o avião possa ter colidido com o item.

– O trabalho [de resgate] foi feito da melhor forma possível, com todo o cuidado que merece. Tentamos, ao máximo, preservar a imagem das pessoas. Não podemos falar ainda a causa da queda da aeronave. Mas é fato que há destroços de uma antena que sugere que tenha colidido ali – completou.

A aeronave prefixo PT-ONJ, da empresa goiana PEC Táxi Aéreo, era homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para transporte de passageiros, segundo a companhia. O piloto e o copiloto também estavam com treinamentos atualizados no órgão.

(Pleno News)

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