Testes realizados na Índia apontam que a vacina BBV152, popularmente conhecida como Covaxin, é 77,8% eficaz contra a covid-19. Os resultados, que ainda deve ser revisados, foram divulgados na plataforma MedRxiv nesta 6ª feira (2.jul.2021).
Eis a íntegra do estudo, que tem base em um ensaio clínico randomizado duplo-cego de fase 3 –ou seja, os participantes que recebem, ou não, a dose real da vacina são escolhidos de forma aleatória.
Adultos saudáveis entre 18 e 98 anos receberam 2 doses do imunizante com um intervalo de 4 semanas em 25 hospitais indianos.
Durante a pesquisa, 130 pessoas desenvolveram os sintomas do vírus 2 semanas após serem imunizados com a 2ª dose. Entre eles, 24 eram do grupo que recebeu a dose real da vacina e 106 do grupo que recebeu placebo. Dos infectados após terem sido inoculados com doses placebo, 15 ficaram em estado grave.
No grupo dos imunizados com a Covaxin, apenas 1 ficou internado com sintomas graves. Assim, a taxa de eficácia contra casos graves é de 93,4%. Além disso, o imunizante demonstrou eficácia de 65,2% contra a variante Delta –B.1.617.2.
A pesquisa não identificou casos de reação alérgica ou morte relacionados à vacina. “O BBV152 foi imunogênico e altamente eficaz contra a doença associada à variante de Covid-19 sintomática e assintomática, particularmente contra doenças graves em adultos”, concluiu o estudo.
Na 4ª feira (30.jun.2021), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu o prazo para concluir a análise do pedido emergencial da vacina indiana por falta de documentos obrigatórios. Segundo o órgão, sem essas informações –que são consideradas essenciais–, não é possível atestar a segurança nem a eficácia do imunizante. A Covaxin está no centro da apuração da CPI da Covid por um suposto esquema fraudulento de compra de vacinas.
Maia diz que Lula é favorito em 2022 e se propõe a ajudá-lo
Ao avaliar as possibilidades para as eleições de 2022, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia afirmou que considera ajudar Luiz Inácio Lula da Silva no pleito. O parlamentar classificou a aproximação como um “aceno necessário”, e disse que o petista é o favorito nas próximas eleições.
– Esse tipo de aproximação é um aceno necessário nos tempos atuais: todos no campo democrático devem conversar. Lula está praticamente no segundo turno, é favorito em 2022 e nós, do centro liberal, não podemos ficar de fora, precisamos tratar do futuro do país. As instituições provaram resiliência contra o autoritarismo do governo Bolsonaro, mas podem vir a se enfraquecer na hipótese de um segundo mandato – declarou em entrevista à Revista Veja.
O parlamentar relembrou o encontro recente que teve com o ex-presidente, e declarou ter grande interesse em discutir os rumos do país com o petista.
– Foi um bom encontro, com a presença do prefeito do Rio, o Eduardo Paes. Disse ao Lula que tenho grande interesse em conversar com ele sobre o Brasil. Acumulei experiência e conto com pessoas no meu entorno que também podem cooperar. Eu me aproximei da esquerda já durante o segundo mandato de Dilma Rousseff, para dar força à pauta econômica. Depois da queda do Eduardo Cunha, o PT me apoiou para conquistar a presidência da Câmara.
De acordo com Maia, Lula gostou da conversa entre os dois, mas não sabe se isso de fato culminará em uma aliança. Quando questionado se iria adiante caso fosse do interesse do Partido dos Trabalhadores, Maia disse que sim.
– Claro que eu vou. Acho que consigo coordenar um grupo de pessoas qualificadas. Pode ser no PSD, no PSDB ou até contribuindo com o pessoal do PT. (Pleno News)
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