Com 46 assinaturas e 271 páginas, a Câmara recebeu nesta quarta-feira, 30, um 'superpedido' de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O documento é assinado por deputados da oposição, centro-direita e ex-bolsonaristas, como Joice Hasselmann (PSL-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP) e Alexandre Frota (PSDB-SP). A iniciativa foi antecipada pelo Estadão/Broadcast, que revelou a articulação em abril.
O texto foi elaborado pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e tem como signatários, além dos parlamentares, entidades representativas da sociedade e personalidades.
Foram apontados 23 crimes que teriam sido cometidos por Bolsonaro desde que assumiu a Presidência da República, entre eles: atentar contra o livre exercício dos Poderes, ao participar de ato com ameaças ao Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF); usar autoridades sob sua subordinação para praticar abuso de poder no episódio de troca do comando militar e interferir na Polícia Federal; incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina; provocar animosidade nas classes armadas, ao incentivar motim dos policiais militares em Salvador; e as omissões e erros no combate à pandemia, que seriam crime contra a segurança interna.
CPI da Covid aprova quebra de sigilo de Eduardo Pazuello e Roberto Dias
A CPI (comissão parlamentar de inquérito) da Covid no Senado aprovou nesta 4ª feira (30.jun.2021) a quebra do sigilo bancário, telefônico, fiscal e telemático do ex-ministro do Saúde, Eduardo Pazuello, e do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias.
Os pedidos foram feitos pelos senadores Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), respectivamente.
Demitido da pasta nesta 4ª feira (30.jun), Dias também foi convocado para depor no colegiado. Ele teria sido o responsável por negociar propina para a compra de vacinas contra a covid-19, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.
Ao todo, foram aprovados 20 quebras de sigilo de empresas e pessoas, como o assessor especial da Presidência da República, Tercio Arnaud Tomaz, e o blogueiro Allan dos Santos.
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