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terça-feira, 6 de julho de 2021

Rússia volta a bater recorde de casos, enquanto a variante Delta preocupa


A Rússia bateu, neste domingo (4), um novo recorde de contaminações por covid-19 desde janeiro, enquanto a preocupação aumenta no mundo com a variante Delta, que pode levar a uma nova onda da pandemia. 

A pandemia se acelerou esta semana em todas as regiões do mundo, exceto na América Latina. Na Ásia, restrições foram impostas na Indonésia, onde os hospitais estão à beira do colapso, e em Bangladesh. 

A covid-19 já matou pelo menos 3,974 milhões de pessoas desde seu aparecimento no final de 2019, de acordo com um balanço estabelecido neste domingo pela AFP. 

A Rússia, que continua a ser duramente atingida por uma nova onda provocada pela variante Delta, anunciou neste domingo que identificou 25.142 novos casos nas últimas 24 horas, um recorde desde 2 de janeiro. 

O país já havia registrado esta semana recordes de mortes pelo coronavírus por cinco dias consecutivos, com 697 óbitos anunciados no sábado. O número de mortos nas últimas 24 horas foi de 663 neste domingo.

Vacinas Pfizer e Moderna produzem imunidade de longa duração, sugere estudo


As vacinas feitas pela Pfizer-BioNTech e Moderna desencadeiam uma reação imunológica persistente no corpo e podem proteger contra o coronavírus por anos, relataram cientistas. 

As descobertas aumentam as evidências de que a maioria das pessoas imunizadas com as vacinas de RNA mensageiro talvez não precisem de reforços, desde que o vírus e suas variantes não evoluam muito além de suas formas atuais - o que não é garantido. 

As pessoas que se recuperaram da covid-19 antes de serem vacinadas talvez não precisem de reforços, mesmo que o vírus passe por uma transformação significativa. 

“É um bom sinal de como nossa imunidade com esta vacina é durável”, disse Ali Ellebedy, imunologista da Universidade de Washington em St. Louis que liderou o estudo, o qual foi publicado na revista Nature. 

O estudo não considerou a vacina contra o coronavírus feita pela Johnson & Johnson, mas Ellebedy disse esperar que a resposta imunológica seja menos durável do que a produzida pelas vacinas de RNA mensageiro.

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