A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou a conta de luz terá bandeira vermelha 1 no mês de maio. Isso significa que será cobrada uma taxa adicional mais alta, de R$ 4,69 para cada 100 kWh. Em abril, as faturas tiveram bandeira amarela, que representa R$ 1,34 a mais a cada 100 kWh. Segundo a Aneel, o “agravamento” da bandeira tem relação com a época do ano, já que o mês de maio marca o início da estação seca em boa parte do país.
Os reservatórios das principais usinas hidrelétricas do país já estão baixos, mesmo ao fim da temporada de chuvas. O cenário, diz a agência, sinaliza um “patamar desfavorável de produção” de eletricidade – quanto menos água guardada, maior a necessidade de acionamento das termelétricas, que são mais caras.
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo de geração de energia. A bandeira fica na cor verde quando o nível dos reservatórios está alto e não há necessidade de acionamento extra de usinas térmicas, cuja produção de energia é mais cara.
Com os reservatórios baixos, a perspectiva é de alta no custo da energia já que exige o acionamento de mais térmicas. Assim, a bandeira pode passar para as cores amarela e vermelha (patamar 1 ou 2). O objetivo do sistema de bandeiras é informar aos consumidores quando o custo aumenta e permitir que eles reduzam o uso para evitar pagar uma conta de luz mais cara.
Web Radio Cultura Crato
segunda-feira, 3 de maio de 2021
Atenção consumidores - Maio terá bandeira vermelha e conta de luz ficará mais cara em todo o país
O número de mortes por covid-19 chegou a 406.437 no Brasil. Nas últimas 24 horas, foram perdidas mais 2.656 vidas para a doença, de acordo com o boletim de hoje (1º) do Ministério da Saúde. Ontem (30), o balanço diário marcava 403.781 óbitos. Há ainda 3.629 mortes em investigação pelas equipes de saúde.
O total de pessoas infectadas desde o início da pandemia totalizou 14.725.975. Entre ontem e hoje, foram registrados 66.964 novos diagnósticos positivos de covid-19.
O número de pessoas recuperadas totalizou 13.242.665. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.076.873.
Os dados, em geral, são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras eles tendem a ser maiores já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim-de-semana.
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (96.941), Rio de Janeiro (44.619), Minas Gerais (34.036), Rio Grande do Sul (25.086) e Paraná (22.557). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.513), Acre (1.534), Amapá (1.549), Tocantins (2.559) e Alagoas (4.240).
Vacinação
Até a tarde deste sábado, já foram distribuídas 64,3 milhões de doses de vacinas para todos os estados. Deste total, foram aplicadas 42,9 milhões de doses, sendo 29,2 milhões da primeira dose e 13,6 milhões da segunda dose.
Hoje, o Ministério da Saúde começou a distribuir 6,9 milhões de doses que foram entregues ontem pelos laboratórios. São 6,5 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além de 420 mil da CoronaVac, parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac.
No total, neste fim de semana estão sendo disponibilizadas 10,9 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19, incluindo as 4 milhões importadas por intermédio do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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