O Ceará voltou a registrar um aumento no número de cidades com alta transmissibilidade do vírus da Covid-19. Neste sábado (22), 182 das 184 cidades – o equivalente a 98,91% do total – estão classificadas no nível 4, de alerta ‘altíssimo’ para transmissão da doença. Os dados anteriores mostram que o Estado tinha 172 cidades com índice altíssimo.
Os dados são da plataforma IntegraSUS, monitorado e atualizado diariamente pela Secretaria de Saúde do Estado, e compreendem os registros das semanas epidemiológicas entre os dias 2 e 15 de maio.
Dentre todos os municípios cearenses, apenas Catarina e Pacatuba estão classificadas no nível 3, de risco ‘alto’ para transmissão do coronavírus. Portanto, nenhuma das cidades está no nível 1, de risco ‘baixo’; ou no nível 2, de risco ‘moderado’ de alerta para a doença.
Esses indicadores são medidos a partir de um cruzamento de dados tais como as taxas de ocupação de leitos, de letalidade do vírus e do percentual de testes de Covid-19 positivados em cada região.
Web Radio Cultura Crato
domingo, 23 de maio de 2021
De 172 para 182 - Cresce o número de cidades com risco altíssimo de contágio da Covid-19 no Ceará
Com a preocupação crescendo com mais uma variante da Covid-19 no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na sexta-feira (21) que todas as medidas sanitárias já foram tomadas para isolar a cepa, mas lembrou que o fenômeno biológico não obedece leis exatas e necessita de todo o cuidado.
Em conversa com jornalistas, o ministro também afirmou que mantém conversas com secretários estaduais de Saúde e principalmente com o do Estado do Maranhão, Carlos Lula, e disse que a contaminação atual se trata de caso isolado.
– O importante é dizer que a vigilância em saúde no Brasil é muito boa. Esse caso foi detectado prontamente, todas as medidas sanitárias foram tomadas e nós esperamos que não haja uma propagação dessa variante indiana aqui no Brasil. Mas é um fenômeno biológico, que não é matemático. É preciso que tenhamos os cuidados – alertou.
A variante B.1.617 foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma “preocupação global” porque pode ter capacidade de transmissão maior do que a cepa original do vírus. No entanto, a instituição ressalta que as vacinas protegem contra “todas as variantes”.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro decidiu proibir voos internacionais com origem ou passagem pela Índia. A proibição se soma a restrições da mesma natureza relativas a voos do Reino Unido e da África do Sul, que também apresentam variantes do novo coronavírus.
(Estadão)
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