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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Brasil registra 2.173 mortes por Covid-19 em 24 h; média móvel continua em alta

 

Após ultrapassar a triste marca de 450 mil mortos pela Covid-19 nesta segunda-feira (24), o Brasil registrou 2.173  mortes e 73.453 novos casos da doença nesta terça-feira (25), segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Os números correspondem às últimas 24 horas; sendo que no total, o país soma 452.031 mortes e 16.194.209 casos do novo coronavírus. 

A média móvel de mortes, referentes aos últimos sete dias, está em 1.854. Um patamar alto, que vem se mantendo desde o início do mês.


De acordo com dados compilados pela Agência CNN, em 29 de abril o Brasil chegava ao marco de 400 mil óbitos. Após 25 dias, ultrapassou as 450 mil, o que dá uma média de duas mil mortes diárias.

Em números absolutos, é o segundo país com o maior número de mortes registradas, estando atrás apenas dos Estados Unidos, que soma mais de  590.000 óbitos, segundo ranking da Universidade Johns Hopkins.

No ranking de contaminações o Brasil ocupa a 3ª posição, também atrás dos EUA e da Índia, aponta a Johns Hopkins.

Estados brasileiros

São Paulo é o estado brasileiro com o maior número de contaminações pela pandemia, são mais de 3 milhões de casos e cerca de 107 mil óbitos. Na sequência, vêm os estados de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul; todos com mais de 1 milhão de infectados pela Covid-19.

Já em número de mortes, depois do estado de São Paulo aparece o Rio de Janeiro na segunda colocação, com quase 50 mil óbitos. Minas Gerais é o terceiro estado do país com mais mortes, somando quase 40 mil vidas perdidas. 

Após um período de desaceleração, com relativo controle nos índices e flexibilização nas medidas restritivas, os estados voltam a se organizar em meio à preocupação com a variante indiana e a possibilidade de uma terceira onda da pandemia. Nesta terça-feira (25), São Paulo iniciou um plano de medidas sanitárias para impedir a circulação de novas cepas na cidade.

Chegam a SP insumos para produção de 5 milhões de doses de CoronaVac


Mais 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para produção da CoronaVac chegaram a São Paulo na tarde de hoje (25). Com o material, o Instituto Butantan produzirá 5 milhões de doses da vacina contra a covid-19. As entregas estão programadas para junho. 

Os insumos são enviados pela biofarmacêutica Sinovac e, no Brasil, passam pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade. De acordo com o governo paulista, todo o processo dura, em média, de 15 a 20 dias. Depois de prontas, as doses são entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. 

As entregas de IFA estão sendo feitas desde o final de 2020, matéria-prima que rendeu 3,8 milhões de doses. Em fevereiro, foi feita a entrega de 11 mil litros, em março, 8,2 mil litros de insumos e, em abril, 3 mil litros. 

Ao todo, o instituto entregou 47,2 milhões de doses ao PNI. Segundo o Butantan, o montante cumpre o primeiro contrato de 46 milhões de vacinas, assinado em 7 de janeiro com o Ministério da Saúde. 

O segundo contrato prevê a entrega de 54 milhões de doses. O órgão espera finalizar em setembro a obra de uma nova fábrica, o que permitirá, a partir de dezembro, a produção integral no Brasil, sem que seja necessário importar matéria-prima. A capacidade será de 100 milhões de doses por ano.

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