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segunda-feira, 24 de maio de 2021

Pessoas que tiveram dengue são propensas a ter sintomas do coronavirus

 

Foto Reuters
Estudo feito por pesquisadores brasileiros mostrou que pessoas que tiveram dengue têm mais propensão a desenvolverem sintomas da covid-19, caso sejam contaminadas pela doença. A pesquisa, divulgada no último dia 6, é baseada na análise de amostras sanguíneas de 1.285 moradores da cidade de Mâncio Lima (AC), na região amazônica. 

O trabalho, coordenado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Urbano Ferreira, e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (Fapesp), foi publicado na revista Clinical Infectious Diseases.

“Relatamos um risco aumentado de covid-19 clinicamente aparente entre as pessoas da região amazônica com infecção prévia por dengue, com importantes implicações para a saúde pública”, diz a conclusão da pesquisa publicada.

As amostras de sangue utilizadas no estudo foram coletadas em dois momentos e comparadas: em novembro de 2019 e novembro de 2020. O material foi submetido a testes capazes de detectar anticorpos contra os quatro sorotipos da dengue e também contra o novo coronavírus.

“Por meio de análises estatísticas, concluímos que a infecção prévia pelo vírus da dengue não altera o risco de um indivíduo ser contaminado pelo SARS-CoV-2. Por outro lado, ficou claro que quem teve dengue no passado apresentou mais chance de ter sintomas uma vez infectado pelo novo coronavírus”, disse à Agência Fapesp, Vanessa Nicolete, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, e uma das autoras do artigo.

Com informações da Agência Brasil.

Ceará se aproxima de 20 mil óbitos provocados pelo coronavirus

O estado do Ceará já está se aproximando da triste marca de 20 mil óbitos provocados pela Covid-19. Os dados constam na plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa-CE), cuja coleta foi realizada às 20h30 deste domingo (23). A média de falecimentos diários, levando em consideração todos os dias da pandemia até aqui, é de 90 mortes pelo vírus a cada 24 horas.

Ao todo, o Ceará contabiliza 19.839 mortes em decorrência das complicações causadas pelo coronavírus desde que ele chegou no estado, em março de 2020. Mais de um ano depois, pelo menos 773.008 pessoas já testaram positivo para a doença.

Em função da propagação da variante de Manaus (P.1), além de outros fatores considerados pelas autoridades sanitárias, o Ceará tem uma segunda onda mais forte do que a primeira, assim como os demais estados do País. Entre março e maio deste ano, o estado experimentou níveis altíssimos de casos, óbitos e de saturação de leitos de enfermaria e UTI, como não se havia observado no ano passado.

Todo esse cenário levou aos atuais índices de óbitos e casos, embora haja uma grande taxa de testagem. Até o momento, segundo a Sesa, foram realizados 2.115.365 exames de detecção do coronavírus. Contudo, cerca de 98.740 casos ainda são considerados suspeitos.

Com informações do G1 Ceará.

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