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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Sexo, café e mais seis hábitos que aumentam a esperança média de vida


Quando se pensa em saúde e longevidade, é comum pensar na prevenção e na manutenção de uma alimentação equilibrada e na prática de exercício físico.

Obviamente todos esses elementos são fundamentais, porém o sexo também é um deles.

A publicação britânica Daily Mail divulgou uma lista com os hábitos com maior impacto sob o ponto de vista da ciência.

Anote todos e tenha uma vida mais saudável e longa:

1. Durma, mas não exagere

Diversos estudos já provaram que dormir pouco reduz a expectativa de vida – todavia, o mesmo vale para quem dorme demais. Segundo um relatório publicado em 2010, que analisou um milhão de pessoas provenientes de oito países diferentes, dormir menos de seis horas por noite pode aumentar em 12% o risco de morte prematura. Contudo, quem dorme mais de nove horas apresentou um risco ainda maior: de 30%. Por isso, especialistas recomendam que durma entre sete a oito horas por noite.

2. Pratique exercício físico

A Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda um mínimo de 150 minutos semanais de caminhada para aumentar a força muscular e melhorar a saúde cardiovascular. Além disso, investigadores norte-americanos e suecos descobriram que indivíduos acima dos 40 anos que fazem caminhadas regulares vivem mais (até quatro anos e meio de vida) em comparação com aqueles que são sedentários. 

3. Espírito jovem

De acordo com os especialistas, o segredo da longevidade reside muito mais na mente e no prazer pela vida do que nos genes. Um estudo revelou que a genética representa apenas 10% do envelhecimento, enquanto os outros 90% estão relacionados ao estilo de vida. Outra pesquisa, que avaliou 660 participantes acima dos 50 anos, mostrou que indivíduos com uma percepção mais positiva da própria idade e do envelhecimento chegam a viver em média sete anos e meio a mais.

4. Adie a aposentadoria

Um estudo de 2016, realizado pela Oregon State University, nos Estados Unidos, mostrou que indivíduos que se aposentaram com 66 anos ou mais têm um risco 11% menor de morte por todas as causas, comparativamente aos seus pares, com a mesma idade, que se aposentaram antes.

5. Vida sexual ativa

Segundo um estudo realizado no País de Gales, fazer sexo duas vezes por semana pode reduzir em 50% o risco de morte. Aliás, outra pesquisa revelou ainda que homens que têm pelo menos 350 orgasmos por ano vivem em média quatro anos a mais. As mulheres também podem se beneficiar com uma vida sexual ativa: a relação sexual regular aumenta o tamanho dos telómeros – um componente do ADN que indica longevidade, ou seja, quanto mais longo ele for, maior é a vida útil da mulher. 

6. Tenha filhos

De acordo com uma pesquisa de 2017, pais e mães vivem pelo menos dois anos a mais, comparativamente a quem não tem filhos.

7. Café grego

Segundo um estudo, a população da ilha de Ikaria, na Grécia, tem a maior taxa de longevidade do mundo e essa realidade está associada ao consumo de café. O café grego é rico em substâncias químicas chamadas polifenóis – que ajudam a prevenir uma série de doenças, como cancer, Alzheimer e doenças cardiovasculares – e antioxidantes – que ajudam a eliminar os radicais livres no sangue. Além disso, os níveis de cafeína são relativamente baixos. 

A pesquisa, que analisou o consumo de café de 673 habitantes acima de 65 anos, mostrou que 87% dos moradores ingeriam café grego (finamente moído e cozido em uma panela alta e estreita). Os investigadores revelaram ainda que o consumo diário pode melhorar a saúde cardiovascular. 

8. Mantenha-se longe do hospital

Muitas vezes ir ao hospital é uma questão de urgência. Todavia, estudos revelam que os pacientes internados por muito tempo (qualquer que seja o motivo) estão mais propensos a sofrer uma morte prematura – e não apenas porque já estavam doentes.

Isso porque os hospitais são, na realidade, lugares perigosos onde são encontrados vírus e superbactérias - como a MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina) ou C Difficile - com mais facilidade.

Com informações Notícias ao Minuto

Ceará deve ter todas as cidades conectadas à fibra em 2 anos

Com uma das maiores coberturas de banda larga fixa do País, o Ceará deverá integrar, até 2021, todos os municípios ao Cinturão Digital (rede de fibra ótica instalada pelo Governo do Estado em parceria com empresas locais).

No fim de 2018, o Ceará contava com 158 municípios "fibrados", sendo 113 cobertos pelo Cinturão Digital e o restante por empresas privadas. O número corresponde a 85,8% do total de municípios, sendo a quinta maior participação entre os estados brasileiros e a maior da região Nordeste, segundo atestam dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

"O nosso projeto é cobrir os 184 municípios nos próximos dois anos, seja através de lançamento próprio, seja através de parcerias, que ainda estão em negociação", afirma Adalberto Pessoa, presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice).

Além da participação do consórcio BWM, formado pelas empresas cearenses Brisanet, Wirelink e Mob Telecom, a expansão do Cinturão poderá contar com a participação de outras empresas, entre as quais a Telebrás. Dos 113 municípios atendidos pela rede de fibra ótica, 94 recebem os cabos na sede municipal. Estas concentram 90% da população urbana do Estado.

Desde que foi implantado, em 2011, o Cinturão Digital vem provocando uma expansão exponencial do acesso à internet via rede de banda larga fixa no interior do Estado. Naquele ano, o Ceará tinha pouco mais de 400 pontos de conexão, e hoje conta com mais de 300 mil.

Custo menor

E um dos efeitos da expansão da malha de banda larga fixa pela fibra ótica foi a queda do preço de planos de internet, o que ampliou a base de clientes das operadoras.

"Há cinco anos, o preço médio do megabit por segundo (Mbps) girava em torno de R$ 200. No ano passado, esse valor passou para cerca de R$ 20, e hoje fica entre R$ 7 e R$ 10", diz Pessoa. Em estados com redes mais desenvolvidas como São Paulo, por exemplo, o Mbps gira em torno de R$ 12.

Expansão

Antes concentrada em Fortaleza, a malha de fibra ótica começou a se expandir pelo interior a partir de 2015, quando foi feita a operação do cinturão, concedida ao consórcio BWM. Naquele ano, apenas 28% dos pontos de conexão por fibra ótica estavam fora da Capital, e hoje o percentual chega a 80%.

"O Ceará tem a melhor infraestrutura de banda larga fixa do Brasil", ressalta Pessoa. De acordo com a Anatel, 42 municípios cearenses já têm mais de 75% de conexões feitas com fibra ótica, maior número do País.


"Desde 2015, fruto dessa infraestrutura que o Estado montou com um consórcio de empresas cearenses, houve uma revolução silenciosa dentro do Ceará. Desde então, surgiram mais de 300 pequenas empresas provedoras de internet no Estado", completa.

A essas empresas, o relatório anual da Anatel credita a responsabilidade pelo aumento das conexões no País: "Nesse contexto, cabe ressaltar a crescente participação dos denominados prestadores de pequeno porte (PPP), cuja atuação permitiu expandir as redes de fibra ótica no Brasil. A atuação dos PPPs possui, pelo menos, duas vertentes relevantes - a ampliação do acesso da população aos serviços em localidades de pouco interesse de operação dos grandes grupos e a melhoria da qualidade dos serviços ofertados", avalia Pessoa.

Com o impulso gerado pela tecnologia, as próprias empresas participantes do consórcio passaram a investir em redes próprias para expandir suas áreas de atuação. "Além do cinturão, nós temos uma grande rede de backbone (espinha dorsal) que é como se fosse o nosso próprio cinturão", revela Sayde Bayde, chefe comercial e relacionamento com o cliente da Mob Telecom.

Faturamento

Com cerca de 3,7 mil quilômetros de fibra, e mais de R$ 80 milhões em investimentos, o Cinturão Digital, por meio das empresas que utilizam a rede, movimenta mais de R$ 1 bilhão por ano, volume 230% superior ao de 2015, quando eram movimentados cerca R$ 300 milhões, segundo dados da Etice.

A partir do porte que apresenta hoje, o setor gera uma arrecadação de aproximadamente R$ 20 milhões de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Servïços (ICMS) por ano para o Estado. "Hoje, o cinturão atende mais de 2 milhões de cearenses, que contratam internet fixa nos seus municípios, e muitas vezes não têm noção que estão usando este equipamento", ressalta o presidente da Etice.

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