Cinco mulheres e um homem, quase todos da mesma família, foram mortos a tiros na noite desta quarta-feira (21) na cidade de Touros, no litoral Norte potiguar. Duas das vítimas eram adolescentes: uma de 13 e outra de 15 anos. Pelo menos dez crianças também estavam nos imóveis, mas elas escaparam sem ferimentos.
Segundo a Polícia Militar, pelo menos quatro pessoas armadas de espingardas e pistolas participaram da chacina. Os bandidos chegaram em dois carros. Cada um parou na frente a uma das casas, que tiveram os portões arrombados.
Chamada logo após os disparos, a PM fez buscas na região do crime, mas nenhum suspeito foi encontrado.
As vítimas
Francisca de Assis de Melo, de 54 anos;
Marise Melo da Costa, de 29 anos;
Azinete Santos Costa, de 26 anos;
Manoelle de Assis de Melo Costa, de 15 anos;
Emilly Kaliane Melo da Silva, de 13 anos;
João Ferreira Inácio Júnior, de 26 anos.
Francisca de Assis de Melo era mãe de duas das vítimas: Marise Melo da Costa e de Manoelle de Assis de Melo Costa. Já Emilly Kaliane Melo da Silva era filha de Marise e neta de Francisca.
Segundo a polícia, havia pelo menos dez crianças nas duas casas. As menores são dois bebês, de três e cinco meses de vida. O mais velho tem 11 anos.
Quando os criminosos chegaram, algumas brincavam na área de uma das casas. Poupadas pelos assassinos, elas fugiram com medo. A polícia chamou o Conselho Tutelar para fazer o acolhimento.
A perícia recolheu cápsulas de munições de grosso calibre e de pistola. Ficou constatado que Francisca, além ter sido atingida por disparos, chegou a ser esfaqueada.
A Polícia Civil de Touros apura a motivação das mortes.
Com informações G1
Correios: interior pode passar a ter serviço mais caro e demorado
Incluso no pacote de privatizações do Governo Federal, os Correios podem perder capilaridade e reduzir sua área de atuação com a concessão à iniciativa privada. No Ceará, o Sertão Central e áreas serranas devem perder agências e terem serviços ainda mais demorados e caros que hoje, segundo avalia o especialista em logística Daniel Cordeiro.
“Isso acontece porque é inviável manter o serviço em áreas remotas, de difícil acesso, como o Norte e o interior do Nordeste, e com baixa demanda. A empresa que for assumir terá que buscar o equilíbrio entre o nível de serviço e o custo. Mas, sem dúvida, haverá lugares que não são atrativos para a iniciativa privada. Esse será o ponto negativo da privatização”, explica.
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