Posição do Planalto contradiz o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que mais cedo disse que a ajuda do G7 era "bem-vinda".
O Palácio do Planalto informou na noite desta segunda-feira, 26, que rejeitará ajuda de US$ 20 milhões, equivalente a R$ 83 milhões, prometidos pelo G7, o grupo de países mais ricos do mundo, para auxiliar no combate a incêndios na Amazônia.
O Planalto não informou o motivo para recusar os valores. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ministros têm dito que não há anormalidade nas queimadas e que países europeus tentam fragilizar a soberania do Brasil sobre a floresta.
A informação do Planalto, no entanto, contradiz o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que mais cedo disse que a ajuda do G7 era "bem-vinda".
Bolsonaro voltou a se reunir nesta segunda com ministros para tratar dos incêndios na floresta. Após a conversa com o presidente, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo disse que a situação na Amazônia está controlada e que cerca de 2700 militares das Forças Armadas estão prontos para atuar na região.
Ainda nesta segunda, o governo teve novo embate com o presidente da França, Emmanuel Macron, que falou sobre conferir status internacional à floresta. "Sobre a Amazônia falam brasileiros e as Forças Armadas", rebateu o porta-voz da Presidência, general Rêgo Barros.
(Estadão)
Foto: Adriano Machado/Reuters - 18.07.2019Desmatamento bateu recorde no governo Lula sob silêncio da mídia e de ONGs
Foram 125 mil km2 desmatados em oito anos sem protestos de ONGs e líderes internacionais.
Dados do INPE revelam que a Amazônia teve 125 mil quilômetros quadrados desmatados nos 8 anos do governo Lula. O recorde foi em 2004, quando o INPE registrou em apenas um ano desmatamento de 27,7 mil quilômetros quadrados, equivalente ao Estado de Alagoas, sem que tenham sido ouvidos protestos de ONGs ou líderes europeus. O Instituto Imazon diz que nos últimos 12 meses foram desmatados 5 mil km2, 66% a menos que a média anual do governo Lula. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A média anual de 15,6 mil quilômetros quadrados desmatados na era Lula caiu para menos da metade, 6,3 mil, entre 2011 e 2018.
O menor registro de desmatamento na Amazônia Legal, diz o INPE, ocorreu em 2012, quando foram destruídos 4,5 mil km2 de matas.
Se mantiver o ritmo dos últimos meses até o final do ano, o governo Bolsonaro terá o terceiro melhor resultado da série histórica do INPE.
A manipulação de números, utilização de fotos antigas ou mesmo de outros locais, evidenciam o interesse comercial ou político na crise.
Veja os números:
(Diário do Poder)
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