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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Jumento vestido de apicultor ajuda a extrair mel em cooperativa


Quem trabalha colhendo mel precisa usar vestimenta especial para se proteger das picadas de abelhas. Em Itatira, município a 182 km de Fortaleza, não é diferente. A novidade é que um funcionário especial de uma cooperativa local também ganhou vestimenta própria. Trata-se de Boneco, um jumento apicultor.

O jumento, símbolo do Nordeste brasileiro, ainda é utilizado, em algumas localidades, para ajudar a carregar mantimentos, como milho, feijão, e lenha. Em Queimada da Onça, distrito do município de Itatira, o animal é utilizado no transporte de mel.

Antônio Lopes, apicultor responsável pela cooperativa do município, explica que a comunidade teve problemas em colher mel por conta das estradas, e uma pessoa teve a ideia de vestir um jumento para realizar o serviço, indisponível para outros meio de transportes.

“Nossa comunidade teve problema em colher o mel porque na época da colheita não tinha condições de trafegar nem trator para levar esse mel. Então uma pessoa da comunidade teve a ideia de vestir um jumento”.

O animal escolhido para a inovação foi o Boneco. Um artesão da cidade costurou um macacão especial para o jumento, que logo começou a ajudar no transporte do mel. O jumento vestido de apicultor fez sucesso em todo o Brasil e virou um mascote da cooperativa.

“Ultimamente ele tem trabalhado mais com marketing do que o trabalho braçal”, destacou Antônio.

No bom cearensês, os donos do jumento relatam que, agora, o animal “bota boneco” para trabalhar e só quer saber de vestir a roupa de apicultor. Hoje, outros jumentos trabalham na cooperativa de Itatira.

Com informações Tribuna do Ceará

Operação desastrosa de agentes da Controladoria deixa PM gravemente ferido

Um cabo da PM foi baleado quando era investigado por denúncia de extorsão.
Continua internado em estado grave no Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro),em Fortaleza, um policial militar baleado, na noite desta quarta-feira (20), por agentes da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGD).

O fato ocorreu na zona Oeste da Capital. De acordo com a CGD, o PM estava sendo investigado pela prática de extorsão e teria reagido numa abordagem dos colegas de farda que estavam à paisana e em um carro descaracterizado e com placas oficiosas.

O cabo PM Francisco Thiago Gomes da Silva, destacado na 1ª Companhia do 15º Batalhão Policial Militar (15ºBPM/Eusébio), foi baleado no momento em que se encontrava nas proximidades da Avenida Coronel Matos Dourado, no bairro Antônio Bezerra. Ferido, foi socorrido para o “Frotinha” e, devido à gravidade de seu estado de saúde, transferido em uma ambulância do Samu para o IJF. Atingido com, pelo menos, quatro tiros nas costas, o cabo corre o risco de ficar paraplégico.

Em Nota Oficial à Imprensa, ainda na noite passada, a CGD informou que, no momento da abordagem ao PM este estava com uma arma apontada para a cabeça da pessoa que seria a vítima da tentativa de extorsão. A versão, porém, não foi confirmada pela Polícia Civil, através do 10º DP (Antônio Bezerra), onde o caso foi registrado no Plantão.

Polêmica

O incidente gerou uma repercussão nas redes sociais e levantou novamente a polêmica em torno da legalidade dos atos praticados pela Controladoria. Há duas semanas, o deputado federal, Capitão Wagner (PROS), entregou nas mãos do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), um documento formalizando a proposta de extinção do órgão.

E ainda sobre o incidente, foram questionados vários lances da operação, entre eles, a atitude de um oficial superior da PM e que hoje está à disposição da CGD. Ele teria ordenado que todas as patrulhas que atenderam à ocorrência se retirassem do local por a própria CGD iria apurar o que aconteceu.

Além disso, não foi feita perícia no local do incidente, nem explicado a razão dos agentes estarem trafegando num carro descaracterizado, um Corolla prata de placas OID-0574.

(Blog do Jornalista Fernando Ribeiro)

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