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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Carro na contramão bate em van da banda Sampa Crew e deixa 1 morto e vários ferido


Um acidente envolvendo um carro e uma van da banda Sampa Crew deixou um morto e pelo menos 8 feridos na madrugada deste domingo (18) na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 3h30 da manhã na altura do km 28 da Bandeirantes, em Caieiras, no sentido em direção à capital paulista.

A Autoban, concessionária que administra a rodovia, informou que um carro, vindo na contramão, bateu de frente com a van da banda.

O vocalista da banda, João Carlos, conhecido como J. C. Sampa, estava na van e relatou que o carro, que tinha placas de Jarinu, veio na contramão e estava com as luzes apagadas. Um dos ocupantes do veículo morreu.

Dos feridos, dois foram retirados do local pelos bombeiros e mais 6 pelas equipes de segurança da concessionária. A esposa do vocalista está entre os feridos.

Duas das vítimas foram levadas para hospitais em Jundiaí, ambos são homens: um deles está com fraturas nas duas pernas e outro, com trauma na cabeça. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Caieiras.

Três faixas da rodovia foram bloqueadas após a colisão e liberadas às 6h20, quando os veículos envolvidos foram retirados para o acostamento.

Com informações G1

Morre, aos 103 anos, idoso que pediu para ser internado ao lado da esposa em hospital


Às 3h deste sábado (17), Francisco Fernandes de Alencar disse aos familiares estar pronto para partir e reencontrar a 'Bastiana'. O idoso, de 103 anos, não resistiu a uma hemorragia intestinal e faleceu nesta madrugada.

Ele e a mulher, Sebastiana Coelho de Matos, emocionaram o país quando ficaram internados juntos, lado a lado, no Hospital Regional de Samambaia, no Distrito Federal, em abril de 2018.

Uma das netas do casal contou ao G1 que "até o último minuto de vida, ele estava consciente":

"Pediu para segurar a nossa mão e disse que estava pronto para partir. Foi encontrar a Bastianinha", disse Jane Alves.

Francisco completaria 104 anos em 2 de setembro. Segundo Jane, o idoso chegou a ser levado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) no início da semana, mas pediu para voltar para casa.

"Ele não queria morrer no hospital. Queria ficar ao lado da família e fazer coisas comuns. Na noite passada, pediu até café com requeijão."

'Cadê Bastiana, ela tá bem?'

Em 16 de abril do ano passado, Francisco e a esposa deram entrada no Hospital Regional de Samambaia. Ela, com o agravamento no quadro de diabetes, foi internada. Ele, diagnosticado com insuficiência renal.

Em alas diferentes, os dois não cansavam de perguntar um pelo outro, afirmou Jane Alves.

"Meu avô queria saber se a 'Bastiana' dele estava bem, se ainda estava ali."

Percebendo a situação, a direção do hospital quebrou o protocolo e decidiu colocar os dois no mesmo quarto. Sebastiana e Francisco, então, passaram boa parte da internação de mãos dadas, com as camas lado a lado.

A iniciativa ajudou na recuperação do casal. Eles retornaram para casa dez dias depois. Sebastiana, no entanto, não resistiu a um enfisema pulmonar e morreu, aos 101 anos, em 11 de setembro de 2018. O casal ficou junto durante 82 anos.

Aventura de amor

Foi na década de 1930 que a história de amor entre Francisco e Sebastiana começou. À procura de trabalho, ainda jovem, Francisco trocou a vida no Maranhão pela atividade no campo, em Goiás.

O primeiro emprego foi em uma fazenda, onde ele encontrou a mulher que, futuramente, se tornou sua esposa. Filha dos donos da casa, mas sem apoio do pai para assumir o relacionamento, a jovem Sebastiana aceitou fugir dali com o então "namorado de olhos azuis".

"Ele já a achava muito bonita, mas não tinha coragem de falar porque não se sentia digno dela", contou a neta.

"A tia dela foi o cupido, mas meu bisavô não queria saber porque ele [Francisco] não tinha posses".

Fazendo jus às grandes histórias de amor narradas em filmes, o casal marcou um dia de encontro para fugir a cavalo, em outubro de 1936.

"No caminho, pararam em uma igreja e se casaram."

Com o compromisso formalizado, Sebastiana e Francisco só voltaram à cidade natal dela quando o 12º filho nasceu, em 1961.

Centenários, eles celebraram os respectivos aniversários, com direito à festa, bolo e velinhas – de três dígitos. A comemoração, valorizada pela família, reuniu cerca de 70 netos e 45 bisnetos e oito tataranetos.

Com informações G1 

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