A participação do radialista Barroso Filho “Cipó Molhado”, na tarde desta quinta-feira (29), na edição do Programa nos Bastidores da Política da Tupinambá FM,) por pouco não terminou em briga.
Provocado, pela interrupção do seu comentário sobre a nota divulgada atribuída ao vereador Romário Araújo, onde comentava ser bastante grave as acusações do vereador, ao mencionar nomes de empresários e políticos, já que será necessário de provas.
Em determinado momento, o radialista Carlos Torres, disse: Barroso, você não deveria abordar o assunto uma vez que a nota ainda está sendo questionada a origem da sua autoria. Barroso, quis justificar as provocações, dizendo que não estava afirmando ou descordando de nada, mais foi interrompido com um Corta, Corta, Corta! Ninguém fala mais de Romário aqui. O climão foi ao ar, com alguns cortes.
O Programa tem a dinâmica de deixar os participantes fazerem comentários livres sobre o dia-a-dia da política, além da participação dos ouvintes que interagem durante o assunto em pauta no comentário.
A notícia logo foi confirmada por um áudio publicado no grupo do whatsapp da imprensa sobral, que viralizou na rede deixando todos surpresos com a hostilidade entre os radialistas. Porém, não se sabe se os ânimos acalmaram e se a parceria continuam.
Com informações do Blog do Célio Brito via .sobral24horas
Lula a Palocci: “O cara confirmou os 30 milhões de euros, pô, você tem que me ajudar”
Antonio Palocci entregou Lula em mais uma negociata, desta vez envolvendo a disputa pelo controle do Grupo Pão de Açúcar (GPA). Em seu acordo de colaboração, o ex-ministro disse que o grupo Casino pagou 30 milhões de euros ao ex-presidente para impedir uma manobra de Abílio Diniz que diluiria a participação dos franceses na rede de supermercados.
Palocci afirmou ainda que a propina foi repassada por meio do banco Safra. Ele mesmo teria ido ao banco retirar recursos em cash para Lula. O dinheiro também teria abastecido a campanha de Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo, em 2012, e a de reeleição de Dilma Rousseff, em 2014.
O ex-ministro contou que, inicialmente, tentou ajudar Abílio, de quem era amigo e com quem mantinha contrato de consultoria, via Projeto. O empresário queria evitar que o grupo Casino assumisse o controle do Pão de Açúcar e teria pedido ajuda para obter empréstimo do BNDES para comprar o Carrefour e, assim, diluir a participação dos franceses.
Inicialmente, Lula teria disposto a ajudar na operação, convencendo Dilma Rousseff e Luciano Coutinho. Mas teria mudado de ideia depois que o grupo Casino lhe ofereceu a quantia de 30 milhões de euros para inviabilizar a estratégia de Abílio.
Segundo Palocci, pelo lado do Casino atuaram José Dirceu, o advogado Marcelo Trindade e o próprio presidente do grupo, Jean-Charles Noury. Também teria entrado na jogada o banqueiro Joseph Safra, que se dispôs a “operacionalizar as questões financeiras”, de acordo com o ex-ministro.
Palocci narrou que, numa das conversas com Lula, este lhe pediu que “segurasse” Abílio Diniz, pois já estava fechado com os franceses. “O cara confirmou os trinta milhões de euros, pô, você tem que me ajudar”, teria dito o ex-presidente, ao comentar o acerto com Jean Charles.
“Lula fez a parte dele, fazendo com que o BNDES não liberasse o empréstimo pré-aprovado e inviabilizando qualquer apoio governamental ao GPA”, disse Palocci. Com o sucesso da operação, o Casino assumiu o controle do Pão de Açúcar.
Do total de 30 milhões de euros – equivalente a R$ 138 milhõe, em valores atualizados -, Safra teria repassado R$ 2 milhões para a campanha de Haddad e outros R$ 10 milhões para a de Dilma. Ele teria feito doações oficiais e não oficiais ao Instituto Lula — Palocci teria realizado retiradas frequentes diretamente no banco.
Safra teria convidado o “italiano” para ser conselheiro do banco na Suíça, o que o delator entendeu como uma forma de manter Lula informado sobre o dinheiro alocado. Os depoimentos de Palocci referentes ao caso foram encaminhados ao MPF de São Paulo.
(O Antagonista)
Nenhum comentário:
Postar um comentário