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sábado, 14 de outubro de 2017

Poeta e violeiro Anacleto Dias morre, aos 92 anos, em Juazeiro do Norte



Juazeiro do Norte. O poeta e músico Anacleto Dias, natural de Assaré, faleceu por volta de 21 horas desta última quinta-feira (12), aos 92 anos. Anacleto estava internado no Hospital Regional do Cariri há 45 dias em decorrência de uma pneumonia e veio ao óbito por causa de insuficiência pulmonar. O artista começou a tocar aos treze anos e, ainda na adolescência, formou dupla com o poeta Patativa do Assaré. A informação é do Diário do Nordeste.

A família informou que o corpo do repentista será velado no Centro de Velório Anjo da Guarda, em Juazeiro do Norte. O sepultamento acontecerá no cemitério do Socorro, no mesmo Município, por volta de 16 horas.

Trajetória

Anacleto Dias de Oliveira nasceu no sítio Cacimbas, no 17 de abril de 1925. Na época a comunidade pertencia ao município de Assaré, hoje é território de Tarrafas. Ele aprendeu a tocar viola aos 13 anos, através de livro com notas musicais e já era cantador de improviso. Com 15 anos já tinha o seu próprio violão e fez parceria com Patativa do Assaré.

A dupla fazia improvisos gratuitamente para as pessoas em casas de famílias, festas, aniversários e casamentos. Por conta dos festejos juninos, Patativa e Anacleto tocavam muito em outros estados como Paraíba, Maranhão, São Paulo, Santa Catarina, Paraná.

Em 2011, foi agraciado com o Projeto Café da Literário da Escola Estadual Moacir Mota e também foi reconhecido como Mestre da Cultura Popular de Assaré. Além da arte de violeiro teve outras profissões como agricultor, vaqueiro, seleiro e cozinheiro. Anacleto era casado e deixa sete filhos.

Moro dá 48 horas a Lula para entregar originais de recibos


Moro dá 48 horas a Lula para entregar originais de recibos
O juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, deu prazo de 48 horas para a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregar na Secretaria da 13.ª Vara Federal de Curitiba os originais dos recibos de aluguel do apartamento 121 do edifício Hill Houve, em São Bernardo do Campo, imóvel que teria sido adquirido com propinas da empreiteira Odebrecht, segundo acusação do Ministério Público Federal.

Moro considerou "desnecessária" uma audiência formal para entrega dos documentos ou a presença de perito. "Os recibos deverão ser entregues na Secretaria deste Juízo e que os acautelará para submetê-los a perícia caso seja de fato deferida."

O apartamento, vizinho à residência de Lula, está em nome do engenheiro Glaucos Costamarques, apontado pelos investigadores como "laranja" do ex-presidente da República. Glaucos é primo distante do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.

A investigação sobre a autenticidade dos recibos do aluguel que teria sido pago a Glaucos pelo uso do imóvel foi aberta por iniciativa do Ministério Público Federal, por meio de um incidente de falsidade.

Os advogados do ex-presidente rechaçam a suspeita. Eles haviam entregue à Justiça cópias dos recibos, alguns com datas inexistentes no calendário, como 31 de novembro.

Nesta sexta-feira (13), Moro decidiu mandar a defesa entregar os originais. "A defesa tem a posse dos recibos e pode extrair cópias antes de entregá-los, o que já é medida suficiente para prevenir qualquer chance de adulteração superveniente, ainda que seja surpreendente que isso seja aventado pela defesa."

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