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domingo, 7 de novembro de 2021

Polícia inicia investigação e ouve advogado da família de Marília Mendonça



A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou a investigação do acidente aéreo que matou Marília Mendonça e mais quatro pessoas. De acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a aeronave bateu em um cabo de uma torre de energia no município de Caratinga e depois caiu próximo a uma cachoeira. A primeira testemunha ouvida pelas autoridades mineiras foi o advogado da família de Marília, que prestou esclarecimentos sobre a contratação do jato usado pela cantora. Por ora, os policiais evitam levantar qualquer hipótese. “A gente não pode falar sobre a causa do acidente. Há destroços de uma antena que sugere que o avião tenha colidido com ela”, declarou Ivan Salles, delegado regional da Polícia Civil de Caratinga.

Artista cratense pinta mural em homenagem à cantora

 

O artista plástico Wanderson Petrova decidiu homenagear a cantora Marília Mendonça, que morreu em um acidente de avião nesta última sexta-feira (5), com uma pintura em um muro na cidade de Crato, na região do Cariri (CE). “É uma espécie de tributo de sua memória para que fique, perpetue”, explica.

Fã da compositora goiana, Wanderson explica que a arte oferece uma força neste momento de perda. “Seja cantar, ouvir um disco ou pintar. A arte oferece uma relação ritualística. Eu, particularmente, ainda não acredito, porque não é assim que a gente espera que pessoas próximas façam suas passagens”, lamenta o artista.

A morte jovem da cantora também impactou o artista e seus amigos. “Muitos chorando, sensibilizados. A gente não imagina, porque tem a perspectiva da velhice, do cuidado para que o corpo já se sinta nessa responsabilidade de poder descansar. Ela era jovem e tinha tantos projetos”.

HOMENAGEM AO LEGADO

Wanderson Petrova retratou a artista goiana em duas imagens: a primeira, com uma auréola; e a segunda, ao lado do seu filho Léo. O trabalho durou pouco mais de uma hora e está exposto em um muro próximo ao terminal rodoviário de Crato.

"Produzo em meio ao caos. Penso que isso move a potencialidade artística. Uma espécie de engasgamento. Preciso materializar isso. O mural é uma espécie disso", explica o artista.

“Não falo de uma mulher no âmbito comum, mas na dimensão artística e isso me atravessa de forma triste. O legado, sua produção, ficarão. O corpo padece, mas essa memória fica”, acredita Petrova.

https://elberfeitosa.blogspot.com/

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