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sábado, 30 de outubro de 2021

Sindicalistas anunciam apoio a paralisação de caminhoneiros no dia 1°


As centrais sindicais se uniram para divulgar um manifesto nesta quinta-feira (28) dando apoio à paralisação que os caminheiros dizem que vão fazer a partir do dia 1° de novembro.

O texto, assinado por CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas e outras entidades, afirma que a pauta dos motoristas tem repercussões do interesse de todos os trabalhadores.

"A inflação se expressa na alta dos preços da energia e dos combustíveis, que são de responsabilidade do governo federal e, mais uma vez, nada faz. O impacto sobre os preços promove a carestia, como no caso do botijão de gás, que custa em torno de R$ 100. A inflação anual já beira os 10%", dizem as centrais.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, diz que as centrais se reuniram com representantes dos grupos de motoristas que aderiram à paralisação, e a ideia é colaborar na divulgação e participar de atos com os caminhoneiros.

"Não é só a questão do combustível. É a carestia que isso provoca nos itens de primeira necessidade. Não adianta fazer as reivindicações sem tocar na política de preços da Petrobras", afirma Torres.

Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT, o objetivo não é reproduzir o caos que aconteceu em 2018, mas os caminhoneiros precisam ser ouvidos.

"Estamos falando de custo da gasolina, luz, tantas questões elevadas. Não podemos ficar sem apoiar e valorizar uma categoria tão importante e tão sofrida, que transporta alimentos e vida. São pessoas que merecem respeito. O que aconteceu em 2018 nós queremos até esquecer, porque foi muito complicado. Não queremos contribuir para o caos. É por respeito. Estamos em outro momento. O Brasil está muito sofrido", diz Patah.

Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), afirma que Bolsonaro está dizimando os caminhoneiros com a política de preços para os combustíveis. "A categoria não aguenta mais tanta mentira e traição​. Os caminhoneiros não querem esmola. Querem trabalhar", afirma o líder sindical.

Irmão do prefeito de Tabuleiro do Norte é morto a tiros

 

Ricardo Nestor Rotsen Rabelo Vasconcelos, secretário Municipal de Assuntos Institucionais e Políticos de Tabuleiro do Norte, no interior do Ceará, foi morto a tiros nesta quinta-feira (28) no Centro do município. Ele era irmão do prefeito Rildson Vasconcelos, o Dr. Rildson (PP).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a vítima foi alvejada quando estava em uma loja de conveniência de um posto de combustíveis. Ricardo Nestor, que tinha 48 anos, foi socorrido a uma unidade de saúde mas não resistiu aos ferimentos.

A pasta informou que o policiamento foi reforçado de modo a intensificar as buscas pelos suspeitos do crime, que fugiram. A morte é apurada pela Delegacia Municipal de Tabuleiro do Norte e pela Delegacia Regional de Russas, unidades da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE).

LUTO EM TABULEIRO DO NORTE

A Prefeitura de Tabuleiro do Norte decretou luto oficial de três dias em virtude do falecimento de Ricardo Nestor. “Neste momento de dor prestamos nossas condolências a seus familiares e amigos”, diz publicação nas redes sociais da gestão municipal.

A vacinação contra a Covid-19 nesta sexta-feira (29) também foi cancelada no município. Segundo a Prefeitura, nova data para os convocados deste dia será divulgada em breve.

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