Web Radio Cultura Crato

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Mais de metade dos brasileiros deixou de usar veículos devido ao valor do combustível

         

Levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira, 18, revela que 62,5% diminuiu a frequência de utilização de seus veículos particulares devido ao alto valor dos combustíveis.

A população da região Sul do país foi a que mais deixou de utilizar seus veículos: 6,3%. Seguida pela região Sudeste (63,4%) e Nordeste (60%). As regiões Norte e Centro-Oeste soamam, juntas, 61,2%, segundo a pesquisa.

Para a realização desta pesquisa foi utilizada uma amostra de 2.300 habitantes, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. O trabalho de levantamento dos dados foi feito através de entrevistas pessoais telefônicas, não robotizadas, com habitantes com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 208 municípios brasileiros durante os dias 12 a 15 de outubro de 2021.

O levantamento da Paraná Pesquisas atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais. Nas análises das questões por localidade, o grau de confiança atinge 95,0%.

O preço do litro da gasolina comum no Brasil está acima de R$ 6 há seis semanas, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em média, o litro do combustível no país é vendido a R$ 6,117. Em 19 das 27 unidades da federação, o produto era comercializado por mais de R$ 6 entre 3 e 9 de outubro, período do levantamento mais recente do órgão.

A gasolina mais cara do Brasil está no Rio de Janeiro, onde o litro é vendido pelo preço médio de R$ 6,764. Em segundo lugar aparece o Piauí, com o combustível custando R$ 6,733 o litro, em média. O Rio Grande do Norte vem a seguir (R$ 6,675 o litro).

(Diário do Poder)

Já vacinado, ex-secretário de Estado dos EUA morre de Covid

O general Colin Powell, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, morreu nesta segunda-feira (18), aos 84 anos, por complicações relacionadas à Covid-19, de acordo com informação divulgada pela família. Os familiares informaram em nota que Powell já tinha completado o esquema de vacinação contra a Covid-19.

Em postagem em página verificada do Facebook, foi divulgada a morte de “um extraordinário e carinhoso marido, pai, avô e de um grande americano”. O general de quatro estrelas, que nasceu em Nova York, morreu no centro médico militar Walter Reed, que fica nos arreadores de Washington.

Powell foi secretário de Estado no governo do presidente George W. Bush, entre 2001 e 2005. Antes disso, havia sido chefe do Estado Maior Conjunto americano durante a primeira guerra do Golfo, ocorrida de 1989 a 1991.

Tido como um dos homens mais influentes das últimas décadas no mundo, o general viveu momentos delicados na carreira pelo polêmico discurso no Conselho de Segurança da ONU, em 2003. Na ocasião, Powell defendeu a intervenção militar no Iraque, ao garantir que o presidente do país, Saddam Hussein, tinha armas de destruição em massa, o que depois disse ter sido um erro.

Pertencente ao Partido Republicano, o ex-secretário de Estado se afastou nos últimos anos da representação. No ano passado, ele até chegou a pedir voto para o democrata Joe Biden, que disputava a presidência com o Donald Trump. Em 2016, ele também já havia sugerido que os eleitores americanos optassem por Hillary Clinton, em vez de pelo empresário.

*EFE

Nenhum comentário:

Postar um comentário