O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso enviou nesta segunda-feira (25) à PGR (Procuradoria-Geral da República) um pedido de investigação sobre a live em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) associou vacinas da Covid-19 a um risco de contrair Aids.
Barroso foi indicado como relator de uma ação apresentada por parlamentares de PT, PSOL e PDT após as fake news ditas por Bolsonaro na última quinta-feira (21).
O presidente ainda não é investigado formalmente. Agora, cabe à PGR avaliar se há elementos para pedir uma abertura de inquérito para apurar o caso.
Facebook e YouTube retiraram a live de Bolsonaro do ar, e a plataforma de vídeos do Google ainda aplicou uma punição de uma semana no canal do presidente, na qual ele fica proibido de publicar qualquer vídeo pelos próximos sete dias.
Já o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), diz que vai propor o banimento de Bolsonaro das redes sociais no relatório final da comissão, que será votado nesta terça-feira (26).
Lira: Bolsonaro vai “pagar” caso fala sobre aids não tenha base científica
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) respondeu nesta 2ª feira à declaração do presidente da República, Jair Bolsonaro, que associa as vacinas contra a covid-19 à aids.
“Se não tiver nenhuma base científica para isso, ele vai pagar pela declaração”, disse Lira, durante um seminário sobre o agronegócio em São Paulo.
Bolsonaro compartilhou a informação falsa durante live na última 5ª feira (21.out.2021). “Outra coisa grave aqui: só vou dar notícia, não vou comentar: ‘Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome imunodeficiência adquirida muito mais rápido que o previsto’. Recomendo que leiam a matéria. Talvez eu tenha sido o único chefe de Estado do mundo que teve a coragem de colocar a cara a tapa nessa questão”, disse.
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