Os estados irão congelar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis por 90 dias a partir de 1º de novembro.
A decisão foi aprovada por unanimidade na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) realizada na manhã desta sexta-feira (29).
Segundo a instituição, o objetivo é colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes até 31 de janeiro de 2022.
"O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou, por unanimidade, o congelamento do valor do ICMS cobrado nas vendas de combustíveis por 90 dias. A decisão foi tomada pelo colegiado em sua 339ª Reunião Extraordinária, realizada na manhã desta sexta-feira (29/10). O objetivo é colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022", informou em nota o Confaz.
Segundo a Petrobras, no Ceará, o imposto estadual cobrado é de R$ 1,69 por litro de gasolina. Além disso, R$ 2,12 são referentes à realização Petrobras, R$ 2,11 à distribuição, revenda e etanol anidro e R$ 0,69 aos impostos federais.
ICMS
O imposto sobre combustíveis é cobrado considerando uma média de 15 dias dos preços nos postos. Logo, quando o valor do combustível sobe, o valor cobrado pelo estado também sobe mesmo que a alíquota se mantenha inalterada.
PREÇO DA GASOLINA
A gasolina no Ceará atingiu o maior preço dos últimos três meses na semana entre 17 e 23 de outubro, de acordo com o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, divulgado neste sábado (23). O litro chegou a custar R$ 7,10 em Crateús, no interior do Estado.
O valor representa uma alta de R$ 0,31 em relação ao boletim divulgado na semana passada, referente ao período entre 10 e 16 de outubro. O preço médio do combustível no Estado também é o maior dos últimos três meses, chegando a R$ 6,59.
sobral24horas.com
Coreia do Norte pede a cidadãos que “comam menos” até 2025
Autoridades da Coreia do Norte estão dizendo aos cidadãos para reduzir o consumo de comida até pelo menos 2025, quando o país reabrirá a fronteira com a China, fechada no ano passado para evitar o coronavírus. A medida adotada pelo governo norte-coreano tem causado uma grave escassez de alimentos. A informação foi revelada em uma reportagem da rede Radio Free Asia (RFA).
De acordo com a publicação, moradores que vivem na fronteira com a China revelaram que o governo informou aos cidadãos que eles teriam que suportar mais alguns anos de dificuldades. Algumas pessoas, porém, reclamaram que talvez não conseguissem sequer resistir até o próximo inverno, muito menos até o meio da década.
– As autoridades enfatizaram que a possibilidade de reabrir a alfândega entre a Coreia do Norte e a China antes de 2025 era muito pequena […] A situação alimentar agora já é claramente uma emergência, e as pessoas estão lutando contra a escassez – afirmou um morador à RFA.
Em um recado ainda mais cruel, norte-coreanos afirmaram que foram aconselhados pelas autoridades a reduzir a quantidade que comem e a “apertar o cinto mais do que nunca”. Um morador da cidade de Sinuiju disse que as pessoas estavam ansiosas pela reabertura da fronteira e esperavam que isso acontecesse em breve.
– A desconfiança e o ressentimento com as autoridades são crescentes entre os moradores porque, na reunião, eles disseram que deveríamos reduzir a quantidade de comida que comemos e apertar o cinto mais do que nunca – disse uma fonte local que não quis se identificar.
O fechamento da fronteira e a suspensão de negócios com a China, em razão da pandemia de coronavírus, devastou a economia norte-coreana, fazendo com que os preços dos alimentos disparassem sem que as importações da China cobrissem a lacuna entre a produção e a demanda doméstica de alimentos.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura projetou, em um relatório recente, que a Coreia do Norte teria falta de cerca de 860 mil toneladas de alimentos neste ano, consumo de cerca de dois meses. O Programa Mundial de Alimentos da ONU estima que cerca de 40% da população da Coreia do Norte está subnutrida. (Pleno News)
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