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domingo, 31 de outubro de 2021

Litro da gasolina está acima de R$ 7 nos postos de combustíveis do Ceará e de mais 12 estados; São quatro semanas seguidas de alta


O cearense está sentindo no bolso e na conta que não fecha no final do mês, o aumento do preço da gasolina. Quem precisa se deslocar diariamente está sofrendo com os aumentos dos combustíveis que não param. O preço médio da gasolina nos postos do país subiu 3,1% só na semana passada, chegando a R$ 6,56 o litro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. 

É possível encontrar o litro da gasolina acima de R$ 7 em postos de 13 estados: Acre ( R$ 7,300), Alagoas (R$ 7,198), Bahia (R$ 7,299), Ceará (R$ 7,190), Distrito Federal (R$ 7,199), Goiás (R$ 7,299), Mato Grosso (R$ 7,230), Minas Gerais (R$ 7,479), Pernambuco (R$ 7,439), Piauí (R$ 7,299), Rio de Janeiro (R$ 7,649), Rio Grande do Sul (R$ 7,889) e Tocantins (R$ 7,279). Na semana passada, eram apenas seis. 

No Ceará, o valor do combustível chega a ser encontrado até de R$ 7,19. O Estado tem o sexto maior valor máximo da gasolina do Nordeste, atrás de Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e Alagoas. E não para por aí, em outros estados o aumento do combustível é ainda maior: o valor máximo foi de R$ 7,88 no Rio Grande do Sul. Essa foi a quarta semana consecutiva de alta.

Tarifa social: conta de luz das famílias de baixa renda terá bandeira amarela em novembro


Boa notícia para milhares de famílias cearenses de baixa renda: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz das pessoas incluídas na Tarifa Social de Energia Elétrica terá a bandeira tarifária amarela em novembro. A bandeira amarela representa R$ 1,87 adicional na conta de luz para cada 100 kWh consumidos no mês. 

Com isso, a agência reduziu a cobrança adicional aplicada às contas de luz quando o custo de produção de energia aumenta. Até outubro, estava sendo cobrado dos consumidores da tarifa social a bandeira vermelha patamar 2, que adiciona R$ 9,49 às contas para cada 100 kWh. 

Era a bandeira mais alta que podia ser aplicada a esses consumidores, já que eles são isentos de pagar a bandeira escassez hídrica, que adiciona R$ 14,20 por 100 kWh consumidos às contas de luz. O sistema de bandeiras tarifárias é uma cobrança aplicada às contas de luz quando o custo de produção de energia aumenta. É o que aconteceu neste ano, devido à crise energética. 

O país tem acionado as usinas termelétricas (mais caras e poluentes) e importado energia da Argentina e do Uruguai para garantir o fornecimento de eletricidade aos consumidores. 

Além disso, diante das chuvas verificadas em outubro e esperadas para novembro, a Aneel decidiu reduzir a bandeira dos consumidores de baixa renda. Para os demais consumidores, continua valendo a bandeira escassez hídrica, a mais cara do sistema.

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