A menos de duas semanas para o fim do auxílio emergencial, o Palácio do Planalto aumentou a pressão sobre o ministro Paulo Guedes (Economia) por uma solução para os pagamentos aos mais vulneráveis. O benefício, que chega a 45 milhões de brasileiros, acaba neste mês, assim como o Bolsa Família —que será substituído pelo Auxílio Brasil.
Apesar de o novo programa social já ter fonte orçamentária até o fim do ano, a equalização a partir de janeiro continua incerta e precisa estar solucionada antes do fim do ano para não haver risco de infração à lei eleitoral. Guedes apresentou em junho a solução de bancar o Auxílio Brasil no próximo ano por meio do projeto do Imposto de Renda, que gera respaldo legal por meio da taxação de dividendos.
A equipe econômica ainda defende o plano, mas há dúvidas no governo se será possível contar com a estratégia sendo que a proposta continua estacionada no Senado. A ala política do governo credita à equipe econômica a dificuldade de se encontrar uma solução para o auxílio. Para ela, o ministro tem se mostrado intransigente.
Ainda há uma pressão, inclusive de parlamentares, para se furar o teto e continuar pagando o mesmo valor de R$ 300 aos beneficiários. Por outro lado, aliados de Guedes têm apontado que a pressão sobre o ministro tem ocorrido pela dificuldade de articulação no Senado. De acordo com essa visão, Guedes acaba sendo cobrado por causa de problemas da ala política em fazer o plano apresentado pelo ministro avançar.
Trabalhador morre soterrado por sacas de cimento no interior do Ceará
Um trabalhador morreu após ser soterrado por sacas de cimento no distrito de Ponta da Serra, na cidade do Crato, no interior do Ceará, na manhã desta segunda-feira (18). A vítima estava na carroceria de um caminhão quando o acidente aconteceu.
Segundo a Polícia Militar, Cássio de Carvalho Cirino, 42 anos, trabalhava como ajudante, carregando e descarregando veículos, e iria fazer a entrega de uma carga de cimento que saiu de Juazeiro do Norte com destino ao Crato.
A vítima estava na carroceria do caminhão, com a carga solta, que pesa em média 50 quilos cada saco. Já na cabine do veículo, o motorista era acompanhado por outro ajudante. Durante o trajeto, uma pilha de sacos de cimento caiu sobre Cássio, que teve ferimentos na cabeça.
O motorista do caminhão e o outro funcionário só perceberam o que havia acontecido quando chegaram ao destino e encontraram o corpo do homem entre as sacas de cimento. Uma ambulância do Samu foi acionada, mas quando os socorristas chegaram ao local a vítima já estava morta.
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