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sábado, 30 de outubro de 2021

Cissa Guimarães é demitida da Globo após 40 anos - 'Feliz nesse casamento'

                                    FIM DA PARCERIA DE SUCESSO

A atriz e apresentadora Cissa Guimarães, 64, deixa a Globo após mais de quarenta anos, segundo a emissora. Em nota, a empresa informou nesta sexta-feira (29) que foi "uma parceria alegre e de sucesso de mais de quatro décadas" e que as "portas estão abertas para futuros projetos nas múltiplas plataformas".
Cissa, que estava desde 2015 no "É de Casa", comandava o programa ao lado de Ana Furtado, Patrícia Poeta, André Marques, Manoel Santos e Talitha Morete. Mas ela se tornou mais conhecida do grande público como apresentadora do Vídeo Show (1986-2001), além das inúmeras novelas que atuou na emissora.
"Fui muito feliz nesse casamento de mais de 40 anos. E é isso que vou levar: as boas parcerias, os imensos aprendizados, os momentos felizes, emocionantes e compartilhados, que ficaram para a história - minha, do público e da TV Globo. A minha gratidão mora aí, nesse sentimento lindo e nessa vida que construímos juntos", disse Cissa Guimarães.
Cissa se junta a outras estrelas da Globo que não tiveram seus contratos fixos renovados devidos a mudanças da emissora que tem feito contratações por obra.
Antes dela, Renato Aragão deixou a emissora em junho do ano passado após 44 anos como contratado.
O Grupo Globo vem trabalhando com um novo modelo de gestão de negócios desde o final de 2018, o que inclui a reformulação e o enxugamento do quadro de profissionais. O casting de artistas começou a ser atingido nos últimos meses e já levou à dispensa de Vera Fischer, 68, Miguel Falabella, 63, e José de Abreu, 74.

Revista denuncia “rachadinha” de R$ 2 milhões de Alcolumbre

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi alvo de uma denúncia de seis ex-funcionárias que acusaram o parlamentar de praticar a chamada “rachadinha” em seu gabinete. Em reportagem da revista Veja, divulgada nesta sexta-feira (29), seis mulheres afirmam que foram empregadas no gabinete do senador durante muito tempo, mas nunca receberam o devido salário.

A Veja aponta que Marina, Lilian, Erica, Larissa, Jessyca e Adriana, mulheres pobres da periferia do Distrito Federal, foram contratadas por pessoas de confiança de Alcolumbre. Elas eram orientadas a abrir uma conta no banco e, em seguida, entregar o cartão e a senha a um intermediário. Os salários, em folha, variavam de R$ 4 a R$ 14 mil, mas elas recebiam apenas uma fração do montante.

– O senador me disse assim: “Eu te ajudo, e você me ajuda”. Estava desempregada. Meu salário era mais de R$ 14 mil, mas topei receber apenas R$ 1.350. A única orientação era para que eu não dissesse a ninguém que tinha sido contratada no Senado – denunciou a diarista Marina Ramos Brito dos Santos, de 33 anos.

Segundo a reportagem, o esquema de Alcolumbre perdurou de janeiro de 2016 a março deste ano. Calcula-se que a fraude tenha gerado um rombo de pelo menos R$ 2 milhões aos cofres públicos.

Uma outra ex-funcionária revelou ainda que, além do salário, o gabinete do senador se apropriava das verbas rescisórias e até de benefícios previstos em lei, como a gratificação de Natal.

– Meu salário era acima dos R$ 14 mil reais, mas eu só recebia R$ 900. Eles ficavam até com a gratificação natalina. Na época, eu precisava muito desse dinheiro. Hoje tenho vergonha disso – disse a estudante Erica Almeida Castro, de 31 anos.

ALCOLUMBRE NEGA

Procurado pela reportagem, o senador Davi Alcolumbre negou as acusações e disse que está concentrado nos trabalhos legislativos. Ainda segundo ele, as atividades de cunho administrativo eram de responsabilidade de seu então chefe de gabinete, Paulo Boudens.

Alcolumbre também afirmou que não se recorda das mulheres citadas na reportagem e que ninguém de seu gabinete estava autorizado a reter os salários delas.

Boudens foi exonerado em 2020 e não se manifestou sobre as denúncias.

(Pleno News)

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