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domingo, 17 de outubro de 2021

Interior do Ceará - Bebê de quatro meses morre após ser atendido em hospital com marcas de agressão

 A PC-CE aguarda o resultado de exames periciais para a conclusão das investigações


Um bebê de quatro meses faleceu, na última quinta-feira (14), após receber atendimento médico com marcas de agressões, que teriam sido feitas pelo próprio padrasto. As lesões aconteceram no último domingo (10), mas a criança só recebeu atendimento médico três dias depois. O caso aconteceu em Nova Russas, no interior do Ceará.
Por nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) segue apurando o caso, por meio da Delegacia Regional de Crateús.
O padastro chegou a ser ouvido na delegacia, mas foi liberado, já que não configurava mais flagrante.
Nas redes sociais, a mãe da criança publicou um texto afirmando que o menino caiu de uma cama e machucou o corpo. Ela relatou que teria mentido com relação à acusação que o padrasto seria o responsável pelas agressões.
A publicação da mãe aconteceu depois que moradores do município, revoltados com o caso, fizeram uma tentativa de linchamento contra o suspeito. Na ocasião, os vizinhos teriam quebrado as duas mãos do padrasto.
Uma equipe da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi acionada e realizou diligências com o objetivo de apurar denúncias de maus-tratos contra a criança.
A PC-CE aguarda o resultado de exames periciais para a conclusão das investigações, e posterior encaminhamento do procedimento ao Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).

Intoxicado por 'chumbinho' - Cão labrador de criança autista é envenenado e morto no litoral de SP

Principal suspeito de ter cometido o crime é vizinho da família - Caso ocorreu em Guarujá

Flecha e Apolo, cachorros da família que foram intoxicados por chumbinho 

Apolo, um cão labrador de 7 anos, morreu após ser intoxicado por 'chumbinho' em Guarujá, no litoral de São Paulo. Antes do episódio, ele e outro cachorro da família já haviam sido envenenados pela substância. Um vizinho é o principal suspeito. Câmeras de segurança registraram as situações, e a família entrou na Justiça para que providências sejam tomadas.
"Queremos justiça. Ele tem que pagar pelo que ele fez", desabafa o pai da família.
O engenheiro de 38 anos, que prefere não ser identificado, é pai de duas crianças, uma de 11 e outra de 14 anos, que possui autismo. A família mora em uma casa sobreposta em Guarujá. O pai diz que o filho mais velho era muito ligado ao Apolo, e que ele auxiliava em seu desenvolvimento. "Quando ele morreu, meu filho ficava perguntando onde o animal estava, e para onde ele tinha ido. Ele sente muita falta".
Segundo o engenheiro, o suspeito de ter envenenado o labrador é o vizinho que mora no andar térreo do imóvel. Antes de Apolo vir à óbito, no dia 20 de agosto, em julho, ele também foi intoxicado. Na primeira ocasião, porém, ele levou o cachorro ao veterinário e conseguiu mantê-lo vivo. A médica constatou que o animal havia sido envenenado por 'chumbinho', um composto tóxico.
Ainda conforme o engenheiro, imagens de câmeras de segurança mostram com nitidez que, no dia 19 de julho, um homem que entrou na residência vizinha jogou um objeto por cima do muro que divide as moradias. A família alega que, pouco tempo depois, os dois cachorros da casa, Apolo e Flecha, começaram a demonstrar sinais de intoxicação.
No dia 20 de agosto, segundo o engenheiro, imagens de câmeras de segurança mostram o mesmo homem dando o veneno conhecido como 'chumbinho' aos animais da casa. Dessa vez, o suspeito foi para a frente da residência e deu um pedaço de carne envenenado pela fresta entre o muro que divide as moradias e o portão da garagem. Apolo não resistiu. O atentado ocorreu enquanto o engenheiro trabalhava, quando retornou, viu o cão morto já enrijecido.
Ainda de acordo com o pai, quem ocupa o andar térreo da sobreposta são dois homens de outro estado, que mudaram para Guarujá há quatro meses, a trabalho. O engenheiro esclarece que, nesse meio tempo, ninguém reclamou de Apolo ou de Flecha. Além disso, ele comenta que a comunicação entre os vizinhos nunca foi muito intensa. "Eles mal me dão bom dia".
O caso foi registrado pelo engenheiro no 2º Distrito Policial de Guarujá.

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