Uma festa em uma churrascaria localizada na área interna do Parque de Exposições Hidelberto Barroso, no município de Itapipoca, interior do Ceará, gerou aglomeração na noite desta sexta-feira (30). No local, foram registradas centenas de pessoas sem máscara e fazendo uso de bebidas alcoólicas. O evento ainda contou com a apresentação de uma banda, ao vivo.
A festa aconteceu apenas um dia após a Secretaria estadual da Saúde (Sesa) anunciar que um morador da cidade está infectado com a variante Delta da Covid-19. Ele é um dos quatro casos de pessoas diagnosticadas com a variante Delta no Ceará.
A Prefeitura de Itapipoca, por meio da Secretaria de Saúde, publicou uma nota, nas redes sociais, neste sábado (31) em que repudia veementemente o evento ocorrido na Churrascaria Cipozão. “O ocorrido coincide com o período em que o município de Itapipoca toma conhecimento da chegada da variante Delta em seu território”, diz um trecho da nota.
“Reafirmamos que trata-se de um evento privado realizado por um estabelecimento que possui concessão pública para funcionamento no Parque de Exposições. Contudo, os critérios definidos de distanciamento e capacidade de público foram sumariamente desrespeitados, potencializando os riscos sanitários neste período de Pandemia”, continua.
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) foi acionada e o evento foi encerrado. A gestão do município ainda afirmou que está “tomando todas as medidas jurídicas e institucionais cabíveis para a devida responsabilização dos organizadores do evento”.
Leia a nota na íntegra:
“A Prefeitura de Itapipoca, por meio da Secretaria de Saúde, vem a público repudiar veementemente o evento organizado na noite desta sexta (30) pela Churrascaria Cipozão, que desrespeitou as normas sanitárias contra a COVID-19 vigentes no decreto municipal e estadual. O ocorrido coincide com o período em que o município de Itapipoca toma conhecimento da chegada da variante Delta em seu território.
Reafirmamos que trata-se de um evento privado realizado por um estabelecimento que possui concessão pública para funcionamento no Parque de Exposições. Contudo, os critérios definidos de distanciamento e capacidade de público foram sumariamente desrespeitados, potencializando os riscos sanitários neste período de Pandemia.
Comunicamos ainda que tão logo soubemos do ocorrido, acionamos os órgãos competentes para a suspensão do evento, através da Polícia Militar, a quem agrademos a colaboração. A Prefeitura de Itapipoca reafirma que já está tomando todas as medidas jurídicas e institucionais cabíveis para a devida responsabilização dos organizadores do evento."
Fonte: CN7
BIZARRO: Homem é intubado com Covid e acorda com cabeça rachada
As sequelas provocadas pela Covid-19 não foram as únicas marcas deixadas no corpo de um brasiliense de 44 anos. Após quase um mês de luta contra a doença, o homem acordou na cama de um hospital com um corte profundo na cabeça. O paciente, internado em três unidades diferentes, sendo duas da rede pública de saúde do Distrito Federal, não faz a menor ideia de como se feriu de forma tão violenta.
Uma ocorrência foi registrada pela vítima na Delegacia Eletrônica, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O caso deverá ser repassado para uma das unidades circunscricionais da corporação. Com a condição de não ser identificado, o homem concordou em contar detalhes sobre os 26 dias em que esteve internado nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran) e do Paranoá (HRPa), além do particular Daher, no Lago Sul.
Ele disse que trabalha como porteiro em um condomínio no Jardim Botânico e foi internado em 3 de julho no Hospital do Paranoá, após complicações provocadas pela Covid-19. Em virtude da gravidade do quadro, o paciente acabou sendo transferido, no mesmo dia, para o Hospital Regional da Asa Norte.
O paciente disse que recebeu uma sedação muito forte e mesmo intubado foi transferido, de ambulância, em 5 de julho, para o hospital Daher, no Lago Sul. “Minha esposa comentou que ao chegar no Daher eu já apresentava esse corte na cabeça. Mesmo assim, fiquei seis dias na UTI. No dia 10 de julho, fui extubado e, quando acordei, o médico me perguntou sobre o corte na cabeça. Eu não soube explicar porque cheguei no Hran sem corte e não relatam sobre o corte na cabeça para minha esposa”, desabafou.
“Desde então venho lutando com esse corte, que não cicatriza e ninguém diz o que o provocou. Espero que a polícia consiga chegar a essa resposta”, disse. O porteiro comentou ter passado por uma série de problemas no trabalho devido ao corte, além de sofrer constrangimentos. “Tive que passar a trabalhar de touca, pois, a todo instante, alguém passava pela portaria e perguntava o que havia ocorrido com a minha cabeça. Isso me deixa extremamente constrangido. A impressão é que tentaram fazer uma lobotomia malsucedida”, reclamou.
(Metrópoles)
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