Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas durante ataque de quadrilha a agências bancárias, na madrugada desta segunda-feira (30), em Araçatuba, interior de São Paulo. Os criminosos estavam fortemente armados e fizeram reféns na ação.
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas são dois moradores e um dos criminosos. Dois suspeitos de participar dos ataques também foram presos.
O grupo de cerca de 20 assaltantes surpreendeu a Polícia Militar e sua inteligência.
Os bandidos também trocaram tiros com polícia em ofensiva que durou duas horas.
Os assaltantes fizeram escudo humano e amarraram os reféns sobre os veículos. A quadrilha também utilizou drones para monitorar o deslocamento da polícia.
Parte dos criminosos fugiu para a área rural do bairro de Taveira, local onde enfrentou a polícia. Além do criminoso morto, outro foi baleado e levado à Santa Casa.
(Diário do Poder)
Bolsonaro "chuta o pau da barraca" e ignora mediação de Temer no STF
A semana política começa ainda sob o impacto da declaração de sábado (28) do presidente Jair Bolsonaro ao afirmar que lhe restam três alternativas para seu futuro próximo: “estar preso, morto ou a vitória”. Ele fez a afirmação durante encontro com evangélicos em visita a Goiânia.
As palavras do presidente tiveram o significado de “ducha fria” aos que terminaram a semana passada com a notícia de que o ex-presidente Michel Temer iniciara um processo de retomada do diálogo entre Bolsonaro e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com quem o presidente trava uma queda de braço.
A informação, revelada pelo jornalista Eduardo Oinegue, âncora do Jornal da Band, foi a de que Temer jantou com seu ex-ministro da Justiça Alexandre de Moraes, que indicou para o STF, e dele recebeu aceno positivo em relação a eventual encontro com Bolsonaro.
Já no dia seguinte, o presidente demonstrou não estar muito interessado nas tratativas.
“Eu tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, estar morto ou a vitória”, afirmou Bolsonaro, para em seguida fazer uma advertência: “Pode ter certeza que a primeira alternativa não existe, advertiu o presidente. Ele não mencionou outra alternativa prevista na Constituição: sua derrota em eventual tentativa de se reeleger em 2022. “Estou fazendo a coisa certa e não devo nada a ninguém”, reforçou.
“Nenhum homem aqui na Terra vai me amedrontar”, afirmou Bolsonaro nesse evento, denunciando o que chamou de “medidas arbitrárias” da justiça.
(Diário do Poder)
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