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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Sérgio Reis é internado em hospital de São Paulo após polêmica por áudio vazado

A informação foi divulgada nesta quarta-feira por Geraldo Luís, amigo do artista, que não comentou o motivo que levou o músico a ser hospitalizado

O apresentador do Balanço Geral, da Record TV, visitou Sérgio Reis e publicou imagens nas redes sociais

O cantor e compositor Sérgio Reis, de 81 anos, foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25) por Geraldo Luís, 50, amigo do artista.
O apresentador visitou Sérgio Reis e publicou imagens nas redes sociais. "Vim visitar no hospital meu amigo querido Sérgio Reis. Ele está melhor. Precisou ser internado, em breve em casa se Deus quiser".
Geraldo Luís não comentou o motivo que levou o músico a ser hospitalizado. Nos últimos dias, ele vinha reclamando de picos de glicemia, já que é portador de diabetes. Ele aparecia acamado durante parte da entrevista que deu ao último Domingo Espetacular (Record TV).

POLÊMICA - O cantor desistiu de lançar um álbum que contaria com a parceria de diversos artistas. Porém, nos últimos dias, vários deles desistiram do projeto após Sérgio Reis se envolver em uma polêmica.
Foi após o vazamento de um áudio no qual o cantor afirma que caminhoneiros parariam o país em setembro até que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de seus cargos. Na sexta-feira (20), a Polícia Federal chegou a fazer uma ação de busca e apreensão na casa dele.
Sérgio Reis dizia em conversa com um amigo que "se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa está séria".
Ele também relatou uma reunião que teve com o próprio presidente Jair Bolsonaro e com militares "do Exército, da Marinha e da Aeronáutica", em que informou o que faria.

RETRATAÇÃO - "Eu errei, quero pedir desculpas, até ao Supremo", disse o cantor na entrevista a Roberto Cabrini no Domingo Espetacular. "Eu sou uma pessoa que só pensa bem dos outros. E agora estão querendo acabar comigo como se eu fosse bandido. Eu não sou bandido".

Veneno de cobra brasileira pode inibir avanço do coronavírus


Um estudo de cientistas do Instituto de Química da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Araraquara (SP) apontou que o veneno da cobra brasileira Jararacuçu, espécie comum em estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, contém uma molécula que é capaz de inibir em até 75% a reprodução do coronavírus nas células.

De acordo com o estudo, a alta taxa permite que organismo infectado tenha tempo de criar anticorpos, evitando o avanço da doença. Os resultados foram recém-publicados na revista científica internacional Molecules. A molécula isolada na cobra é um peptídeo, um pedaço de proteína, que contém ação antibacteriana e antiviral.

– Esse peptídeo tem a capacidade de se ligar a uma enzima do vírus (a PLPro) que é responsável por processar algumas moléculas que fazem a reprodução viral. Então, se inibimos a ação dessa enzima, diminuímos a multiplicação das partículas virais – explica o professor Eduardo Maffud Cilli, um dos autores do estudo.

A enzima inibida pelo peptídeo do veneno da cobra está presente em todas as variantes do coronavírus descobertas até agora. Ela não faz parte da formação da estrutura do vírus, que frequentemente sofre mutações para se adaptar melhor ao hospedeiro e cuja função é ajudar a multiplicar os vírus já instalados.

Descoberta a capacidade de inibir a reprodução viral, o passo seguinte agora será avaliar a eficiência de outras dosagens da molécula e se ela é capaz de exercer outras funções na célula humana, como evitar que o vírus a infecte. Os cientistas também pretendem avaliar qual seria a reação das células caso elas primeiro fossem infectadas com o coronavírus para, posteriormente, receber o peptídeo.

O novo composto pode até mesmo vir a substituir um tratamento em uso, os anticorpos monoclonais, um tipo de anticorpo “artificial” que é injetado em pacientes com Covid-19 grave, combatendo a replicação do coronavírus. No entanto, além de ser caro, o tratamento atual perde a eficácia, já que seu alvo de ataque é a proteína Spike, que costuma sofrer importantes alterações.

– Temos visto que a pandemia não vai acabar só com vacina. Então, esse estudo chega em um momento adequado porque é importante que se tente desenvolver medicamentos para evitar a replicação do vírus – diz Salmo Raskin, médico geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, que não participou do estudo.

Os estudiosos destacam que apenas a molécula tem ação contra o coronavírus. O restante do veneno da cobra Jararacuçu não tem capacidade de impedir a replicação viral do Sars-Cov-2. A picada dessa cobra pode causar hemorragia, inchaço e destruição dos tecidos da região lesionada. Segundo a Fiocruz, a Jararacuçu é responsável por 90% dos envenenamentos por cobra no Brasil.

(Pleno News)

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