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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Mulher negociou morte de marido pelo WhatsApp por R$ 60 mil, diz polícia



A polícia prendeu preventivamente a representante comercial Ana Cláudia Flor por suspeita de ter mandado encomendar o assassinato do marido, o empresário Toni da Silva Flor, de 38 anos, baleado ao chegar a uma academia em Cuiabá, em 11 de agosto do ano passado.

Segundo reportagem do portal UOL, a polícia disse que o empresário foi morto porque descobriu uma traição e porque sua mulher queria ficar com os bens dele. A investigada negou o envolvimento no crime.

O assassinato foi articulado por meio de videochamadas feitas no aplicativo WhatsApp entre três suspeitos do crime, que também teriam acordado o valor de R$ 60 mil pela morte dele, segundo o delegado Marcel Oliveira, da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa de Cuiabá), responsável pelas investigações.

Toni da Silva Flor foi abordado por um homem ainda no estacionamento de uma academia, que o chamou pelo nome. O empresário não chegou a responder e já foi atingido por cinco tiros de arma de fogo, segundo a polícia. Mesmo ferido, ele conseguiu correr para dentro da academia, chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal de Cuiabá, foi submetido a uma cirurgia, mas morreu dois dias depois.

Na última quinta-feira (19), a polícia cumpriu três mandados de prisão temporária, incluindo Ana Cláudia, e cinco mandados de busca e apreensão expedidas pela 12ª Vara Criminal de Cuiabá. Foram apreendidos aparelhos de telefone celular, agendas e outros objetos que subsidiarão a continuidade das investigações sobre o crime.

De acordo com reportagem do portal UOL, a polícia afirmou que o assassinato de Toni da Silva Flor foi elucidado depois da prisão de Igor Espinosa, de 26 anos, na semana passada. O preso confessou durante a oitiva ter atirado e matado o empresário a mando de Ana Cláudia Flor, e que após o crime fez uma videochamada para informar o atentado contra a vítima, disse a Polícia Civil.

Ele relatou que um amigo de Ana Claúdia, que não teve o nome divulgado, entregou uma arma de fogo para matar o empresário e, depois, esse intermediário se desfez da arma ao jogá-la no lago do Manso. "O restante do valor combinado pela empreitada criminosa não foi pago", disse a polícia.

O delegado Marcel Oliveira destacou que desde o início das investigações havia a suspeita de que mulher do empresário seria a mandante do crime, no entanto "era necessário reunir os elementos que corroborassem para as informações anônimas". O delegado afirmou que Ana Cláudia ia regularmente à delegacia para saber como estavam as investigações e sempre perguntava se já havia sido descoberto o mandante do crime.

A polícia afirmou investigações apontaram que a mulher do empresário teria dois motivos para encomendar o crime. O primeiro deles é que ela teria muitos amantes, e o marido havia descoberto as traições. A outra suspeita é que ela teria intenção de herdar os bens do empresário, "uma vez que a vítima possuía uma representação comercial muito forte, abastecendo vários supermercados da cidade, ser financeiramente estável e possuir casa, carro, moto, dinheiro na poupança, etc", ressaltou a polícia.

Nas redes sociais, Ana Cláudia Flor escrevia declarações amorosas ao marido e fazia homenagens póstumas em datas importantes, como o Dia dos Namorados. "Estaremos sempre juntos, de uma maneira ou de outra, nada irá nos separar. Seja nas orações, nos pensamentos, recordações, irei guarda-lo sempre em mim, meu eterno amor!", escreveu Ana Cláudia em uma publicação no Instagram.

Em outra publicação, cinco meses após a morte de Toni Flor, Ana Claudia, afirmou que sentia falta dele e que estava com saudades: "Nesses cinco meses sem você, eu experimentei a dor maior que o ser humano pode conhecer: a saudade. Senti e sinto sua falta todos os dias e todas as noites, em todos os instantes".

Fonte: Yahoo Notícias

Presos por morte de vendedora em shopping de Fortaleza têm prisão preventiva decretada

 Conversão da prisão dos suspeitos do latrocínio (roubo seguido de morte) foi solicitada pelo Ministério Público do Estado do Ceará


Carol Rocha morreu após ser baleada durante um assalto em um shopping de Fortaleza

Os quatro homens presos por suspeita de participação no assalto que resultou na morte da vendedora de uma joalheria no shopping Iguatemi, em Fortaleza, tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva neste domingo (22).
A conversão da prisão dos suspeitos do latrocínio (roubo seguido de morte) foi pedida pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), representado pelo promotor Ricardo Machado. Ainda no domingo, o juiz de Direito Ricardo Emídio de Aquino Nogueira solicitou que os mandados de prisão contra os suspeitos fossem expedidos.
Na justificativa sobre a decisão, foi ressaltado os perigos que os suspeitos oferecem à sociedade.
"A verdade é que os agentes se revelaram, em princípio, pessoas excessivamente prejudiciais à sociedade, considerando-se a forma como agiram, cometendo o crime de forma ousada e com emprego de extrema violência fazendo uso de arma de fogo, não se podendo admitir que fatos desta natureza sejam admitidos como corriqueiros ou de pequena relevância".

Atuação dos criminosos - A Polícia Civil do Ceará informou que os homens envolvidos na ação na joalheria utilizaram pontos eletrônicos de comunicação durante o crime.
Conforme o documento que solicitou a prisão preventiva dos suspeitos, a Polícia Civil apurou até o momento que Lúcio Mauro Rodrigues Ferreira seria o mandante do assalto e André Luiz dos Santos Nogueira levantou as informações e deu apoio logístico ao crime.
Ainda segundo as investigações, Douglas da Silva Dias, 28 anos, entrou no shopping com uma arma de fogo e atirou na loja. Já Antônio Duarte Araújo Enéas foi o responsável por levar Douglas ao local e conduzia o veículo que deu apoio a fuga.

Polícia divulga imagens dos suspeitos de terem participado da morte de vendedora em shopping de Fortaleza

Douglas da Siva, de acordo com as investigações, é o responsável por atirar e matar a funcionária Carol Rocha. As buscas pelos criminosos foram feitas em Fortaleza e na cidade de Caucaia, na Região Metropolitana, e as prisões se deram em menos de 24 horas após o crime.
O marido de Carol Rocha se manifestou por meio de redes sociais sobre a perda da mulher. Matheus Damasceno relatou a dor de perder a esposa: "Foi tirada de mim a minha melhor parte, o melhor de mim foi arrancado. A minha melhor amiga se foi. Não consigo fazer nada sem que eu me lembre dela', diz marido de mulher morta em assalto a loja de shopping.

Programa Casa Verde e Amarela pode ser suspenso por falta de recursos

 O Programa Casa Verde Amarela ganhou a denominação no Governo do presidente Jair Bolsonaro em substituição ao Minha Casa Minha Vida, criado na gestão do PT


Sem dinheiro no Orçamento da União, a construção de moradias para a população de baixa renda, por meio do programa Casa Verde e Amarela, poderá ser suspensa. Empresários da construção civil já trabalham com cenário de ameaça real de paralisação de obras na última semana de agosto ou mesmo no início de setembro.
A garantia de continuidade nas obras do programa depende do envio, ao Congresso, de um projeto de lei com pedido de autorização para abertura de crédito suplementar, ou seja, mais dinheiro.
Com a ameaça de paralisação das obras, a semana em Brasília deve ser marcada por pressões das lideranças empresariais e sindicatos para o governo agir com rapidez e garantir a suplementação orçamentária, evitando, assim, demissões e desemprego.
O Programa Casa Verde Amarela ganhou a denominação no Governo do presidente Jair Bolsonaro em substituição ao Minha Casa Minha Vida, criado na gestão do PT.

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