Até o fim do ano o Brasil poderá ser detentor de uma triste marca: a de país com a tarifa de energia mais cara do mundo. O prognóstico é o do diretor do Instituto Ilumina, Roberto D’Araújo.
Em junho, a Agência Internacional de Energia divulgou balanço relativo às tarifas do ano passado e o Brasil figurava no segundo lugar do ranking da energia mais cara, atrás apenas da Alemanha, país que tem uma bacia hidrográfica menor que a nossa, menos sol e menos vento.
Segundo D’Araújo, a tarifa com valores exorbitantes é também uma espécie de apagão porque a população perde o acesso à energia simplesmente por não ter como pagá-la. Ainda segundo ele, culpar a falta de chuvas para as bandeiras vermelhas da Aneel seria ignorar a má gestão do sistema e da oferta de energia.
“É preciso rejeitar a confortável atribuição de culpa a São Pedro. Evidentemente, novos encargos surgiram para socorrer a oferta mal programada e encarecer o preço da energia, sinal de que o sistema mercantil não está seguindo o plano traçado”, afirmou.
Fonte: Veja
CPI aprova pedido à Justiça de afastamento da cearense Mayra Pinheiro do Ministério da Saúde
A CPI da Covid-19, aprovou, em sessão nesta terça-feira (3), requerimento de pedido à Justiça para que a secretária da Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, a médica cearense Mayra Pinheiro, seja afastada do cargo. A solicitação foi feita pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Mayra Pinheiro é uma das 14 pessoas listadas pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), como investigadas pela Comissão. Em depoimento à CPI em maio, fez longa defesa do uso da hidroxicloroquina, admitindo que a Pasta federal deu orientações a médicos de todo o País para a adoção do tratamento precoce.
Além disso, Randolfe Rodrigues indicou que ela "mentiu ou entrou em contradição em ao menos 11 oportunidades" durante depoimento aos parlamentares.
A Comissão aprovou, em junho, requerimento pedindo a transferência dos sigilos telemático e telefônico da secretária. Em vídeo obtido pela CPI, ela afirmou ter enviado, a senadores governistas, perguntas a lhe serem feitas durante a sessão.
Na gravação, ela chega a ironizar o próprio apelido, "Capitã Cloroquina", atribuído a ela em razão da defesa do medicamento.
Para Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, Mayra Pinheiro não tem mais condições de seguir na Pasta. "Não dá para o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) manter na sua equipe uma pessoa que pensa totalmente diferente da ciência", comentou.
EXTENSÃO DO PEDIDO
Conforme o jornal Folha de S. Paulo, o pedido de afastamento será estendido ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sob a justificativa de que a médica teria cometido crime contra a vida por prescrever medicamentos sem comprovação de eficácia.
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