O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou, em palestra realizada no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) nesta segunda-feira, 8, que o ex-presidente Lula integra um “sindicato de políticos” que age para o “fim da Lava Jato“.
Também fariam parte do grupo nomes como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), condenado a mais de 15 anos de prisão.
A declaração de Ciro aconteceu dois dias após defesa veemente do aliado, o governador Camilo Santana (PT), a Lula, no 6° Congresso Estadual do PT. Na ocasião, o governador defendeu o petista como o “maior presidente deste País” e disse que ele estava sofrendo intensa “perseguição” política.
Para Ciro, Lula é “em parte um perseguido político” e estaria usando a condição para crescer nas intenções de voto. “A população brasileira está achando, parte importante dela, que ele é um perseguido político. E em parte é mesmo. E o povo brasileiro odeia perseguição. E o Lula é campeão de entender a psicologia popular e está assumindo esse lugar”, afirmou em entrevista após a palestra.
Pré-candidato à presidência da República, Ciro voltou a dizer que a candidatura de Lula ao cargo seria um “desserviço” ao País. “Estou muito sério dizendo para ele que a sua candidatura é um desserviço ao País e a si próprio. O País se polariza em ódio e fica difícil para o eleitorado me achar no caminho”, disse.
Sem legitimidade
Ciro defendeu que o ex-presidente não tem legitimidade para tomar algumas medidas importantes para a recuperação econômica do País, como acordos de leniência com empreiteiras envolvidas na Lava Jato.
“Uma das coisas que tem que fazer é a leniência e restaurar a capacidade da engenharia nacional brasileira voltar a intervir. Imagina se o Lula vai poder fazer isso? Chamar a Odebrecht e (dizer): ‘Vem cá, vamos fazer acordo de leniência’? Empresa não é corrupta, corruptas são as pessoas que têm de pagar na proporção justa (por) aquilo que fizeram. Não podemos cair nessa estupidez de destruir um setor em que o país tem protagonismo global, que é a construção civil, e gerar déficit em transações correntes com o estrangeiro também em serviços”, afirmou.
Ciro também fez críticas ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, e ao procurador da República e coordenador da força-tarefa da Operação, Deltan Dallagnol.
Camilo Santana
As críticas de Ciro a Lula tornam mais complicada a situação do governador, que já declarou apoio ao seu nome para a presidência da República, mas sinalizou recuo neste fim de semana, ao fazer coro de “Lula presidente” no Congresso do PT. O encontro definiu, ainda, que a candidatura do governador à reeleição pelo PT só aconteceria se vinculada com à de Lula.
Nos bastidores, porém, comenta-se que o ideal, para Camilo, seria uma chapa formada pelos dois. Já Ciro vem criticando a candidatura de Lula e já afirmou, em entrevistas, não contar com a possibilidade de união na chapa com ele.
Também fariam parte do grupo nomes como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), condenado a mais de 15 anos de prisão.
A declaração de Ciro aconteceu dois dias após defesa veemente do aliado, o governador Camilo Santana (PT), a Lula, no 6° Congresso Estadual do PT. Na ocasião, o governador defendeu o petista como o “maior presidente deste País” e disse que ele estava sofrendo intensa “perseguição” política.
Para Ciro, Lula é “em parte um perseguido político” e estaria usando a condição para crescer nas intenções de voto. “A população brasileira está achando, parte importante dela, que ele é um perseguido político. E em parte é mesmo. E o povo brasileiro odeia perseguição. E o Lula é campeão de entender a psicologia popular e está assumindo esse lugar”, afirmou em entrevista após a palestra.
Pré-candidato à presidência da República, Ciro voltou a dizer que a candidatura de Lula ao cargo seria um “desserviço” ao País. “Estou muito sério dizendo para ele que a sua candidatura é um desserviço ao País e a si próprio. O País se polariza em ódio e fica difícil para o eleitorado me achar no caminho”, disse.
Sem legitimidade
Ciro defendeu que o ex-presidente não tem legitimidade para tomar algumas medidas importantes para a recuperação econômica do País, como acordos de leniência com empreiteiras envolvidas na Lava Jato.
“Uma das coisas que tem que fazer é a leniência e restaurar a capacidade da engenharia nacional brasileira voltar a intervir. Imagina se o Lula vai poder fazer isso? Chamar a Odebrecht e (dizer): ‘Vem cá, vamos fazer acordo de leniência’? Empresa não é corrupta, corruptas são as pessoas que têm de pagar na proporção justa (por) aquilo que fizeram. Não podemos cair nessa estupidez de destruir um setor em que o país tem protagonismo global, que é a construção civil, e gerar déficit em transações correntes com o estrangeiro também em serviços”, afirmou.
Ciro também fez críticas ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, e ao procurador da República e coordenador da força-tarefa da Operação, Deltan Dallagnol.
Camilo Santana
As críticas de Ciro a Lula tornam mais complicada a situação do governador, que já declarou apoio ao seu nome para a presidência da República, mas sinalizou recuo neste fim de semana, ao fazer coro de “Lula presidente” no Congresso do PT. O encontro definiu, ainda, que a candidatura do governador à reeleição pelo PT só aconteceria se vinculada com à de Lula.
Nos bastidores, porém, comenta-se que o ideal, para Camilo, seria uma chapa formada pelos dois. Já Ciro vem criticando a candidatura de Lula e já afirmou, em entrevistas, não contar com a possibilidade de união na chapa com ele.
Fonte O Povo
188 mil veículos sairão de circulação no Ceará
Um total 188 mil veículos emplacados no Ceará estão há mais de 10 anos sem licenciamento ou com mais de 25 anos de fabricação. Por determinação do governo federal, esta frota terá que sair de circulação e, dependendo da circunstância, ser considerada sucata. A norma está em vigor desde o dia 30 de abril passado. A frota total de veículos registrados pelo Departamento Estadual do Trânsito (Detran-CE) é de 2,9 milhões, conforme dados de março deste ano.
De acordo com a resolução 661 do Conselho Nacional do Trânsito (Contran), deve ser dado baixa nos veículos antigos, com mais de 25 anos de fabricação e que não são licenciados há mais de 10 anos. O objetivo da medida, além da renovação da frota, é oferecer maior segurança aos condutores e, de modo geral, a todos os cidadãos. Por enquanto, a não retirada dos veículos das ruas acarretará em multa para os responsáveis.
No Ceará, o Detran aguarda que o Contran elabore o modelo da declaração de responsabilidade cível e criminal a ser assinada pelo proprietário do veículo que se enquadra na frota inativa, conforme especificado na resolução, que deveria constar em anexo, mas até agora não foi definido. Os 188 mil veículos em situação ilegal estão todos registrados no Detran e são automóveis, motocicleta, ônibus, caminhonete, carretas, dentre outros.
Apesar do rigor na retirada desses veículos antigos, o Contran concedeu mais cinco anos para a regularização. Enquanto isso, esses veículos ficam com "indicativo de frota desativada". Os proprietários serão notificados desta situação "através do Sistema de Notificações Eletrônicas (SNE) pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, ou via postal". Quem for pego com veículo com indicativo de frota desativada está sujeito à multa de R$ 293 e a perda de sete pontos na carteira de habilitação.
Com um prazo de 60 dias antes de se encerrar o período de cinco anos, os detrans notificarão novamente os proprietários, via postal ou pelo SNE. Eles terão mais 60 dias para tomar providências. Não sendo atendida a notificação, a "pessoa que figurar no registro como proprietário do veículo será notificada por edital publicado na imprensa oficial, se houver, ou duas vezes em jornal de grande circulação", para a regularização do veículo nos detrans. São mais 30 dias a contar da data da publicação. Só aí os veículos poderão ser baixados definitivamente.
Inativação
De acordo com a norma do Conatran, "o proprietário do veículo e, concomitantemente, o agente financeiro, arrendatário do bem, entidade credora ou aquela que tenha se sub-rogado nos direitos do veículo será notificado sobre a situação do veículo logo após sua inativação, através do Sistema de Notificações Eletrônicas (SNE) pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, ou via postal".
O pedido de baixa do registro formulado pelo proprietário do veículo não licenciado há 10 anos ou mais e que contar com 25 anos ou mais de fabricação, sem a apresentação do CRV, das placas de identificação, e do recorte do chassi, com fundamento na sua inexistência, poderá ser deferido mediante termo de responsabilidade civil e criminal devidamente assinado.
Fonte Diário do Nordeste
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