
Sete pessoas morreram e outras e outras 11 ficaram feridas em conseqüência de um acidente ocorrido no começo da manhã deste sábado na região do Vale do Jaguaribe. Um carro de passeio se envolveu numa colisão frontal com uma van na altura do quilômetro 276 da Rodovia Federal Santos Dumont, a BR-116, na localidade de Sítio Sabiá, na zona rural do Município de Jaguaribara.
O desastre aconteceu por volta de 5h40, quando um veículo pequeno modelo Fiat Línea, ocupado por sete pessoas de uma mesma família, colidiu de frente com uma van modelo Ducato, que procedia da cidade de Marisópolis, na Paraíba, com destino a Limoeiro do Norte.
Os corpos das sete pessoas, entre elas, duas crianças, ficaram presos nas ferragens. O trabalho de remoção dos cadáveres foi realizado por uma unidade de Busca e Salvamento do Quartel do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), de Limoeiro do Norte. A identificação das vítimas ainda está sendo conferida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Feridos
Na Ducato, pelo menos, 11 ocupantes ficaram feridos, sendo quatro deles em estado considerado grave. No Hospital de Jaguaribe (300Km de Fortaleza), deram entrada os seguintes feridos: Arthur Elvis de Sousa, 25 anos; Artur Agassi Gomes Pedrosa, 13; Alana Vitória da Silva, 6 anos; e José Thimás, 51.
Para Fortaleza, foram transferidas em ambulância cinco pessoas identificadas até o momento por: Luís Felipe Pedrosa Silva, 3 anos; Agamenon Gomes de Assis, 44; Aílton Batista Pedrosa, 41; Maria Aparecida Pedrosa, e uma outra vítima identificada somente pelo nome de Ayla.
A PRF ainda está no local do sinistro fazendo o isolamento para que a Perícia Forense conclua a apuração das causas do desastre.
Ceará terminou 2015 de forma trágica na Segurança Pública com mais de 4 mil assassinatos

O Ceará fechou o ano de 2015 novamente sem alcançar a meta de redução representativa dos casos de homicídios. Nada menos, que 4.043 pessoas foram assassinadas em todo o estado, contra 4.439 em 2014, o que representa uma queda menor que 10 por cento (8,9% exatos).
Para a população, a sensação de impunidade vigora, principalmente para as centenas de famílias que tiveram seus entes queridos mortos de forma violenta. O tráfico de drogas, mais uma vez, representou o principal combustível para tantas execuções sumárias.
Em 2015, a marca da violência ficou também patente quando ocorreram, ao menos, sete casos de chacinas. Uma delas, a mais violenta já registrada na Capital, resultou na morte de 11 pessoas e outras seis feridas. O caso ocorreu na madrugada do dia 12 de novembro e até agora os responsáveis não foram identificados, pelo menos, publicamente. As sete matanças deixaram 42 vítimas sem vida.
Outro aspecto negativo foi a morte de 15 policiais em 2015. O último exatamente no dia 31 de dezembro, quando um agente da Polícia Civil do Distrito Federal, mas cearense, foi assassinado, a tiros, ao reagir a um assalto na cidade de Beberibe (a 74Km de Fortaleza).
Apesar de todo o esforço das autoridades públicas em buscar “bater” metas estabelecidas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), prevaleceu a violência imposta, na maioria absoluta dos crimes, pelos chefes do tráfico.
O mês que apresentou maior taxa de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), isto, homicídios, latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de óbito, foi janeiro, com 433 casos, segundos dados consolidados da própria SSPDS. O de menor incidência foi julho, com 265 crimes.
Redutos do crime
Em vários bairros de Fortaleza como Colônia, Pirambu, Barra do Ceará, Tancredo Neves, Messejana, Bom Jardim, Antônio Bezerra, Vila Velha, Genibaú, Barroso, Quintino Cunha, Álvaro Weyne, Floresta, Jardim Iracema, Passaré e Bela Vista, o tráfico domina as comunidades e impõe sua força criminosa através dos assassinatos de quem está em “dívida” com os chefes dos bandos.
Além disso, essas mesmas quadrilhas matam aqueles que tentam se estabelecer no seu “território”. E com um componente ainda mais perigoso. Matam os “inimigos” ou os “devedores” com armas de grosso calibre. A mais comum é a pistola de calibre Ponto 40 (.40), que é de uso restrito da Polícia.
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