Sentados no chão usando cadeiras plásticas como mesa, alunos da Escola Municipal Waldemar Barroso assistiram ao primeiro dia de aula de 2016. Imagens compartilhadas no Facebook mostram pelo menos uma das 11 salas da unidade, no bairro Serrinha, nessa condição. Ainda ontem, garante Jaime Cavalcante, titular da Secretaria Municipal da Educação (SME), a situação — caracterizada como “pontual” — foi resolvida através do remanejamento de carteiras de outras unidades da área.
As fotos foram divulgadas por membros do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute). Gardênia Baima, secretária financeira da entidade, não tinha informações se a situação se repetiu em outras salas ou unidades da rede. Já o secretário assegura que o problema aconteceu apenas na Waldemar Barroso. “Temos 500 unidades escolares e um caso isolado”. Jaime apontou o aumento inesperado do número de matrículas como justificativa. Anualmente, afirma, há cerca de 13 mil matrículas de novos alunos, mas 2016 teve 23 mil.
Na visão de Gardênia, a imagem representa a situação da rede. “Estamos aumentando as matrículas, mas as condições das escolas e das creches estão piorando”, reclama. “Há problema de infraestrutura em todo o parque escolar da Prefeitura”. De acordo com ela, o estado da escola tem influência direta na qualidade do ensino e do aprendizado. “Não há rendimento onde não há condição de trabalho”, ela critica, e ainda cita condições precárias em outras unidades, como reforma não concluída, alagamento por conta da chuva e comprometimento estrutural.
De acordo com o secretário, a SME já tem realizada uma licitação para a compra de 23 mil carteiras. “Compramos conforme a quantidade que necessitamos”. A cada início de ano, afirma, são adquiridas quatro mil unidades, mas, até a semana que vem, devem chegar outras cinco mil para complementar o aparato municipal. “Em vez de lamentar, a gente tem que comemorar o momento que a educação de Fortaleza está passando”.
Ameaça de greve
Com data-base de reajuste salarial em janeiro, professores do Município ainda não chegaram a um consenso com a Prefeitura e ameaçam greve a partir de 4 de fevereiro. “Estamos fazendo reuniões zonais em todas as regionais, e os professores estão propondo o indicativo de greve”, afirma Gardênia Baima. Segundo ela, a categoria quer 11,36% de reajuste, além do pagamento de “dívidas”, como anuênios. “Estamos num processo de negociação, mas não temos resolvido o que é essencial, que são as pendências que se acumulam e geram a insatisfação”. Nas reuniões, afirma, os professores expõem as demandas, mas não há proposta da Prefeitura.
O secretário da Educação afirma que o prefeito Roberto Cláudio (PDT) se encarregou de realizar a negociação pessoalmente, e que o assunto não tramita na pasta. “O prefeito prometeu que, num momento oportuno, chamaria para negociar”. Em nota, a Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) ressalta que no dia 15 de fevereiro haverá reunião com a mesa central para discutir o reajuste de todas as categorias dos servidores públicos, incluindo professores. “Somente depois dessa definição é possível tratar o reajuste específico do magistério”.
980 alunos cursam do 6º ao 9º ano na Escola Waldemar Barroso, na Serrinha
Fonte: Jornal O Povo
Policial baleado em ônibus em Fortaleza tem morte cerebral
José Eudes da Silva Monte tinha tinha 46 anos e era lotado no 17º BPM (Foto: Arquivo Pessoal/Família do Sargento Monte)
O sargento da Polícia Militar (PM) José Eudes da Silva Monte teve morte cerebral confirmada na manhã desta quinta-feira, 28. Ele estava internado desde terça-feira 26, no Instituto Dr. José Frota (IJF), quando foi atingido por dois tiros em um ônibus, no cruzamento das avenidas A e B, no bairro Conjunto Ceará.
O policial tinha 46 anos e era lotado no 17º Batalhão de Polícia Militar (17º BPM), no bairro Conjunto Ceará. Conforme o cunhado do sargento, Flávio Holanda, José Eudes estava na corporação há 25 anos e nunca havia passado por processo administrativo. O sargento Monte deixa dois filhos, de 19 e 16 anos, e uma esposa com quem estava casado há 20 anos.
Esta foi a terceira morte de um policial militar em 2016. Antes de José Eudes, foram mortos o subtenente Benedito Gomes Assunção, em Juazeiro do Norte; e o soldado Hudson Danilo Lima de Oliveira, em Jaguaretama.
Prisão de suspeitos
Ainda desta quinta-feira, 27, três pessoas foram presas suspeitas de participar da ação que resultou na morte do sargento Monte. Além delas, foi preso um quarto integrante do grupo, que teria dado apoio ao crime em um carro modelo Chevrolet Celta, de cor preta.
As prisões se deram em uma força-tarefa coordenada pelo delegado Pedro Viana, titular do 12º Distrito Policial (12º DP). Raquel Rodrigues Lima, 19, — que já responde por adulteração de sinal identificador de veículo automotor — e Rogério dos Santos Rocha, 19 — sem antecedentes criminais — foram presos em um condomínio na rua Guararema, no bairro Granja Lisboa.
Raimundo Nonato de Sousa Barroso, 27, foi preso em seguida. Segundo as investigações, ele dirigia o carro Celta que serviu de fuga ao trio. Ele já responde por roubo, crime de trânsito e contravenção penal, além de estar com um mandado de prisão em aberto.
À noite, foi preso Cristian Nilton Nascimento da Silva, de 20 anos, no bairro Jurema, em Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza). Ele é apontado como o autor dos tiros que vitimaram o sargento Monte. A mãe de Cristian teria denunciado o filho à polícia, após reconhecer o filho nas imagens de câmeras de vigilância do ônibus em que ocorreu a ação.
O crime
O sargento Monte foi atingido em um ônibus da linha Conjunto Ceará/Antônio Bezerra II. no momento em que o veículo estava nas proximidades do cruzamento das avenidas A e D, no bairro Conjunto Ceará. Conforme o coronel Nascimento, responsável pela Área Integrada de Segurança 2 (AIS 2), o trio subiu no ônibus no terminal de Antônio Bezerra, enquanto o policial, na avenida Mister Hull.
O sargento Monte, conforme o relato, notou que Raquel estava passando uma arma a Rogério e tentou impedir. Ao fazer isso, foi atingido por dois tiros, no queixo e no olho, por Cristian, apurou a polícia.
Fonte: O Povo
O policial tinha 46 anos e era lotado no 17º Batalhão de Polícia Militar (17º BPM), no bairro Conjunto Ceará. Conforme o cunhado do sargento, Flávio Holanda, José Eudes estava na corporação há 25 anos e nunca havia passado por processo administrativo. O sargento Monte deixa dois filhos, de 19 e 16 anos, e uma esposa com quem estava casado há 20 anos.
Esta foi a terceira morte de um policial militar em 2016. Antes de José Eudes, foram mortos o subtenente Benedito Gomes Assunção, em Juazeiro do Norte; e o soldado Hudson Danilo Lima de Oliveira, em Jaguaretama.
Prisão de suspeitos
Ainda desta quinta-feira, 27, três pessoas foram presas suspeitas de participar da ação que resultou na morte do sargento Monte. Além delas, foi preso um quarto integrante do grupo, que teria dado apoio ao crime em um carro modelo Chevrolet Celta, de cor preta.
As prisões se deram em uma força-tarefa coordenada pelo delegado Pedro Viana, titular do 12º Distrito Policial (12º DP). Raquel Rodrigues Lima, 19, — que já responde por adulteração de sinal identificador de veículo automotor — e Rogério dos Santos Rocha, 19 — sem antecedentes criminais — foram presos em um condomínio na rua Guararema, no bairro Granja Lisboa.
Raimundo Nonato de Sousa Barroso, 27, foi preso em seguida. Segundo as investigações, ele dirigia o carro Celta que serviu de fuga ao trio. Ele já responde por roubo, crime de trânsito e contravenção penal, além de estar com um mandado de prisão em aberto.
À noite, foi preso Cristian Nilton Nascimento da Silva, de 20 anos, no bairro Jurema, em Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza). Ele é apontado como o autor dos tiros que vitimaram o sargento Monte. A mãe de Cristian teria denunciado o filho à polícia, após reconhecer o filho nas imagens de câmeras de vigilância do ônibus em que ocorreu a ação.
O crime
O sargento Monte foi atingido em um ônibus da linha Conjunto Ceará/Antônio Bezerra II. no momento em que o veículo estava nas proximidades do cruzamento das avenidas A e D, no bairro Conjunto Ceará. Conforme o coronel Nascimento, responsável pela Área Integrada de Segurança 2 (AIS 2), o trio subiu no ônibus no terminal de Antônio Bezerra, enquanto o policial, na avenida Mister Hull.
O sargento Monte, conforme o relato, notou que Raquel estava passando uma arma a Rogério e tentou impedir. Ao fazer isso, foi atingido por dois tiros, no queixo e no olho, por Cristian, apurou a polícia.
Fonte: O Povo
Explosão em fábrica de cerveja deixa dois mortos em Jacareí (SP)
Duas pessoas morreram e três ficaram feridas após a explosão de uma caldeira na unidade da cervejaria Heineken (Foto: Reprodução)
Dois homens morreram e outros três ficaram feridos após a explosão, na manhã desta quinta-feira (28), de uma das caldeiras da cervejaria Heineken, em Jacareí (a 84 km de São Paulo).
As vítimas eram prestadores de serviços e não tiveram os nomes revelados. Em nota, a Heineken lamentou o ocorrido e informou que está em contato com as empresas terceirizadas para auxiliar os envolvidos.
Com a força da explosão, segundo o Corpo de Bombeiros, os corpos das vítimas fatais foram arremessados para uma área da empresa vizinha.
Vídeos disponíveis na internet mostram o momento da explosão. Uma coluna de fumaça é formada na horizontal. O impacto derrubou parte de um muro da fábrica e árvores próximas, mas não houve incêndio.
Dos três feridos, o caso mais grave é de uma vítima que teve 80% do corpo queimado, segundo os bombeiros. Ela foi encontrada próxima à caldeira e encaminhada a um hospital da região no helicóptero da Polícia Militar.
Os outros dois feridos tiveram queimaduras leves, foram atendidos na própria empresa e depois encaminhado para um hospital.
O tenente do Corpo de Bombeiros João Bosco dos Santos Júnior afirmou que a empresa tinha o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e realizava manutenção constante nas três caldeiras existentes na fábrica.
Ainda não se sabe o que causou a explosão. A perícia da Polícia Civil compareceu ao local e a Heineken informou que apura as possíveis causas do acidente. As atividades na fábrica foram suspensas e os funcionários, liberados.
Fonte: Folha.com
As vítimas eram prestadores de serviços e não tiveram os nomes revelados. Em nota, a Heineken lamentou o ocorrido e informou que está em contato com as empresas terceirizadas para auxiliar os envolvidos.
Com a força da explosão, segundo o Corpo de Bombeiros, os corpos das vítimas fatais foram arremessados para uma área da empresa vizinha.
Vídeos disponíveis na internet mostram o momento da explosão. Uma coluna de fumaça é formada na horizontal. O impacto derrubou parte de um muro da fábrica e árvores próximas, mas não houve incêndio.
Dos três feridos, o caso mais grave é de uma vítima que teve 80% do corpo queimado, segundo os bombeiros. Ela foi encontrada próxima à caldeira e encaminhada a um hospital da região no helicóptero da Polícia Militar.
Os outros dois feridos tiveram queimaduras leves, foram atendidos na própria empresa e depois encaminhado para um hospital.
O tenente do Corpo de Bombeiros João Bosco dos Santos Júnior afirmou que a empresa tinha o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e realizava manutenção constante nas três caldeiras existentes na fábrica.
Ainda não se sabe o que causou a explosão. A perícia da Polícia Civil compareceu ao local e a Heineken informou que apura as possíveis causas do acidente. As atividades na fábrica foram suspensas e os funcionários, liberados.
Fonte: Folha.com
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