Polícia promove megaoperação no Cariri combatendo crimes e oito já foram presos

 

Policiais civis e militares percorreram vários bairros em Juazeiro.

Demontier Tenório  site miséria

30/10/2025 às 08:57

Policiais civis e militares percorreram vários bairros em Juazeiro.

A polícia amanheceu o dia nas ruas em 17 municípios do Cariri numa megaoperação de combate ao crime. Desde às três da madrugada desta quinta-feira (30) que policiais civis e militares cumprem 80 mandados de busca e apreensão. A megaoperação é coordenada pelo Ministério Público, Departamento de Polícia do Interior Sul e Comando de Policiamento do Interior Sul. O objetivo é combater o tráfico de drogas e posse de armas e munições.

O esforço conjunto reúne cerca de 320 policiais na operação em Juazeiro, Barbalha, Crato, Caririaçu, Jardim, Missão Velha, Abaiara, Milagres, Mauriti, Barro, Aurora, Brejo Santo, Penaforte, Jati, Farias Brito, Salitre, Campos Sales. Até o momento, oito pessoas já foram presas em flagrante e os agentes de segurança já apreenderam várias armas, bastante droga e dinheiro e um carro de luxo no Juazeiro avaliado em R$ 300 mil

Segundo o delegado Felipe Marinho, da Segunda Seccional do Interior Sul, são 70 investigados por crimes de tráfico de drogas, posse de armas, homicídios e outros delitos. Além disso, foi cumprido um mandado de prisão preventiva por crime de estupro e outro por homicídio. Numa das casas, a polícia apreendeu mais de R$ 30 mil em dinheiro. O delegado chamou atenção ainda para um QR Code do PIX usado como mecanismo para facilitar o recebimento dos valores da venda de drogas.

Ele acrescentou que, esse imóvel, era usado especialmente para guardar o dinheiro proveniente da venda de entorpecentes. A operação segue em andamento e maiores detalhes sobre essa megaoperação no Cariri serão apresentados no decorrer do dia para não comprometer a operação.

Operação mais letal da história do estado do RJ chega a 130 mortos

Ação policial visava combater a facção criminosa Comando Vermelho.

Pelo menos 130 pessoas morreram, entre elas quatro policiais, durante uma megaoperação realizada nesta terça-feira (28) contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo o governo estadual, esta já é a operação mais letal da história do estado.

Esse número de mortos já considera os 72 corpos retirados durante a madrugada e manhã desta quarta (29) de uma área de mata conhecida como Vacaria, na Serra da Misericórdia, e levados até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no Complexo da Penha. Oficialmente, as forças de segurança farão uma perícia para confirmar a relação entre esses corpos e a operação.

Na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL-RJ) confirmou oficialmente 58 mortos na operação, sendo que 54 eram criminosos e os outros quatro eram agentes de segurança: dois policiais da Polícia Civil e dois da Polícia Militar.

A ação, que integra a Operação Contenção, mobilizou cerca de 2,5 mil agentes de segurança, com o objetivo de capturar cerca de 100 criminosos ligados à facção Comando Vermelho. Até a última atualização desta reportagem, 81 pessoas tinham sido presas na ofensiva, que também apreendeu 93 fuzis, pistolas, granadas e mais de 500 quilos de entorpecentes.

O confronto começou ainda na madrugada desta terça, quando traficantes reagiram com tiros e incendiaram barricadas para impedir o avanço das forças de segurança. Durante o dia, o tráfico organizou represálias em diferentes regiões do Rio, bloqueando vias importantes como a Linha Amarela, a Grajaú-Jacarepaguá e a Rua Dias da Cruz, no Méier. Os criminosos também lançaram bombas nos policiais a partir de drones.

Os agentes de segurança mortos foram os policiais civis Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita); e Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna); além dos policiais militares Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Fonte: Pleno News