Ceará registra mais de 10 mil novos postos de trabalho em setembro

Foto Thiago Gaspar/ Governo do Ceará

O Ceará encerrou setembro com 10.561 novos empregos formais, resultado positivo em todos os setores da economia. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O total de trabalhadores com carteira assinada chegou a 1.459.899 no Estado.

O governador Elmano de Freitas (PT) destacou nas redes sociais o compromisso com o desenvolvimento econômico. “O foco é continuar atraindo mais empresas e fortalecendo as já instaladas para gerar ainda mais oportunidades para o povo cearense”, publicou.

SETORIAL

Os setores de serviços, construção e indústria foram os principais responsáveis pelo saldo positivo. O de serviços liderou com 3.727 novas vagas, seguido pela construção (2.334) e indústria (2.060). No subsetor de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, foram 2.020 contratações, com destaque para Consultoria em Tecnologia da Informação, com 1.091 postos de trabalho abertos.

Na construção civil, o avanço foi impulsionado pela demanda de obras residenciais. O número de contratações para a construção de edifícios chegou a 1.652. O secretário do Trabalho, Vladyson Viana, defende a parceria entre o público e o privado para ampliar o acesso ao emprego. Ele lembra que programas como o Minha Casa, Minha Vida estimulam o setor e ajudam a gerar renda.

INDÚSTRIA

A indústria de transformação respondeu por 1.742 novos postos, com destaque para os segmentos de calçados (425) e vestuário (389). Também houve avanço na agroindústria, com expansão das lavouras temporárias, especialmente o cultivo de melão, responsável por 524 novos empregos.

INTERIOR

Fortaleza liderou a geração de empregos com 3.507 novas vagas, seguida por Lavras da Mangabeira (565), Juazeiro do Norte (511), Caucaia (477), Morada Nova (462), Horizonte (456) e Maracanaú (417). Os números indicam um movimento de interiorização do crescimento econômico, com municípios do Cariri Cearense e do Sertão contribuindo para o saldo positivo estadual.

Com informações do Site Opinião .

2 milhões de famílias brasileiras deixaram o Bolsa Família em 2025 por melhorar condição de vida

Foto Shutterstock 

Com o aumento da renda pela conquista de um emprego formal, pela abertura de um pequeno negócio ou pela melhora nas condições financeiras do domicílio, 2 milhões de famílias deixaram de receber o Bolsa Família entre janeiro e outubro de 2025. Os dados são da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Das 2.069.776 famílias que deixaram de depender do programa de transferência de renda neste ano, a maioria (1.318.214) saiu do benefício em razão do aumento dos ganhos totais no domicílio. Outras 24.763 fizeram o desligamento voluntário, enquanto 726.799 famílias concluíram o período na Regra de Proteção.

O mecanismo permite que o beneficiário continue recebendo metade do valor do Bolsa Família por até 12 meses, mesmo após superar o limite de R$ 218 mensais per capita e desde que não ultrapasse R$ 706.

Com Informações do fo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.