Enquanto trabalhava em uma estação do sistema de trens metropolitanos de Londres, na Inglaterra, a funcionária Belly Mujinga, 47, foi surpreendida em um momento pouco movimentado. Enquanto conversava com uma colega de trabalho, um homem passou a catraca e foi em sua direção.
Demonstrando agressividade, parou em frente a moça e gritou: “O que estão fazendo aqui?”. Em condições irredutíveis, o rapaz cuspiu no rosto das funcionárias e prosseguiu seu trajeto até a plataforma. Nos dias seguintes, as colegas apresentaram os mesmos sintomas da COVID-19.
Após testarem positivo, ambas foram internadas. A amiga continua em tratamento intensivo, mas Belly, que já apresentava histórico de problemas respiratórios, foi a óbito em decorrência de complicações do novo coronavírus. A polícia prossegue buscando imagens das imediações da estação Victoria para identificar o homem que cuspiu nela.
O marido de Belly, Lusamba, afirmou em entrevista ao Mirror que a companheira chegou a relatar o ocorrido e manifestar incômodos nos dias posteriores: "Nós temos certeza de que ela pegou o vírus do homem que cuspiu nela e aquilo poderia ter sido evitado tão facilmente”. Belly deixou uma filha de 11 anos, com quem chegou a conversar por videochamada antes de falecer.
Com informações Aventuras na História
Fumantes estão propensos a casos mais graves de Covid-19
Segundo estudo com mais de 1.000 pacientes na China, publicado no conceituado jornal New England Journal of Medicine, ilustra esta tendência: 12,3% dos fumantes incluídos na pesquisa foram admitidos em uma UTI, precisaram de ventilação mecânica ou morreram, em comparação com 4,7 % de não fumantes. Uma revisão de 5 estudos publicada recentemente calculou o risco dos fumantes em 2,4 vezes maior de precisar de intubação, UTI ou evoluir para o óbito.
Diante disso, é possível afirmar que os fumantes podem estar propensos a quadros mais graves de COVID-19, o que significa que correm um risco maior de desenvolver pneumonia, sofrer danos nos órgãos, e precisar de internação em Unidade de Terapia Intensiva.
O cigarro causa uma inflamação crônica e destrói os cílios pulmonares, estruturas que são fundamentais para a defesa dos pulmões contra microorganismos, como os vírus.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tabagismo é reconhecido como doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco e é o maior fator de risco evitável de adoecimento e morte no mundo. O Ministério da Saúde destaca que, ao deixar de fumar, os benefícios à saúde são imediatos, pois após 12 a 24 horas os pulmões já funcionarão melhor.
Com informações Cnews
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