Chamada de "madrinha do samba", cantora será eternamente lembrada como uma das maiores representantes da música brasileira.
Beth Carvalho morreu aos 72 anos, nesta terça-feira (30), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada ao R7 pelo empresário da artista, Afonso Carvalho. Internada desde o dia 8 de janeiro no hospital Pró-Cardíaco, ela não resistiu a um quadro de infecção generalizada.
Em nota, o empresário agradeceu o apoio dos fãs e falou sobre o legado da Madrinha do samba.
— Nossa querida Beth Carvalho partiu hoje, às 17h33, cercada do amor de seus familiares e amigos. Agradecemos todas as manifestações de carinho e solidariedade nesse momento. Beth deixa um legado inestimável para a música popular brasileira e sempre será lembrada por sua luta pela cultura e pelo povo brasileiro. Seu talento nos presenteou com a revelação de inúmeros compositores e artistas que estão aí na estrada do sucesso. Começando com o sucesso arrebatador de Andança, até chegar a Marte com Coisinha do Pai, Beth traçou uma trajetória vitoriosa laureada por vários prêmios, inclusive um Grammy pelo conjunto da obra.
A nota também foi compartilhada nas redes sociais da cantora.
O velório de Beth será realizado nesta quarta-feira (1º), na sede do Botafogo de Futebol e Regatas, no Rio de Janeiro. A cantora era botafoguense de coração.
Após a cerimônia, que começa às 10h, o corpo de Beth será levado em cortejo para o crematório do Caju, na Zona Portuária do Rio.
Beth sofria com problemas de saúde há anos. A compositora se submeteu a uma cirurgia na coluna em agosto de 2012. Mesmo assim, ela continuou sentindo fortes dores devido a uma fissura na base da coluna vertebral.
Em 2018, a saúde fragilizada da cantora não impediu que ela celebrasse 40 anos do histórico disco De Pé no Chão pelo Brasil. Sem conseguir ficar de pé, a sambista cantou deitada em um divã.
A compositora também é mãe da atriz e cantora Luana Carvalho, que deu à luz a pequena Mia, em março do ano passado.
(R7)
Polícia captura homem suspeito de matar 'milionário da Mega-Sena' em Campos Sales
Homem estava escondido na casa da mãe e tentou fugir, mas foi capturado; a polícia ainda investiga indícios sobre um mandante do crime.
Foi preso o homem apontado como autor do crime que vitimou o empresário Miguel Ferreira de Oliveira, conhecido como "milionário da Mega-Sena", assassinado a tiros em Campos Sales em fevereiro do ano passado. Antônio Pedro dos Santos, conhecido como “Pedão”, de 29 anos, estava foragido e foi capturado ao retornar a Campos Sales, onde estava escondido na casa da mãe, nesta segunda-feira (29).
Miguel Ferreira teria ganhado R$ 39 milhões em sorteio da Mega-Sena, em 2011
Foto: Reprodução
Segundo o delegado de Campos Sales, Bruno Fonseca, Pedão não tinha antecedentes criminais e é apontado como o executor do crime. Ao perceber a presença dos policiais na residência onde estava escondido, ele tentou fugir, mas foi capturado. A polícia ainda investiga indícios sobre um mandante do crime.
“Em março de 2018 foi representada por mim essa prisão temporária, e deferida. E até então não tínhamos conseguido cumprir esse mandado porque ele estava em Bacabal (Maranhão). Nós entramos em contato com a polícia civil do Maranhão, mas não tivemos o retorno. E agora começamos a receber informações de que ele tinha retornado”, disse o delegado.
O mandado de prisão temporária contra o suspeito tem prazo inicial de 30 dias. Segundo o delegado, por se tratar de crime hediondo.
“Houve uma série de conexões levando ao suspeito como sendo o autor. Ele foi o executor, o que a gente chama de autor imediato”, acrescentou.
Bruno Fonseca afirma, ainda, que há indícios de que exista um mandante do assassinato. As investigações do caso continuam.
Ganhador da Mega-Sena
O empresário milionário estava em um bar na cidade de Campos Sales quando um homem se aproximou dele e disparou vários tiros, na madrugada do dia 4 de fevereiro de 2018. A vítima foi atingida por três tiros, conforme a Polícia Civil. Miguel Ferreira de Oliveira era ganhador de um prêmio de R$ 39 milhões na Mega-Sena, em um sorteio realizado no ano de 2011.
(Diário do Nordeste)


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