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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Globo vai reduzir salários de Bonner, Huck e outros “medalhões”, diz site

A Rede Globo pretende reduzir os contra-cheques milionários de grandes nomes da área artística da emissora, de acordo com informações do portal ‘NaTelinha’.

Segundo a reportagem, após reduzir os salários do narrador Galvão Bueno e de outros profissionais da área de esporte, a emissora carioca mira agora nomes como Ana Maria Braga, Luciano Huck, Fátima Bernardes, Fausto Silva, Aguinaldo Silva, Pedro Bial e William Bonner.

De acordo com o NaTelinha, inicialmente os cortes devem girar em torno de 20% a 40% e serão calculados em cima dos salários fixos, e não sob os porcentuais de participação que cada artista tem com merchandising.

A redução nos salários faz parte de um processo de readequação financeira que a Globo pretende realizar nos próximos meses.

O NaTelinha divulgou ainda o nome e salários de alguns artistas da Globo. Confira:

1 – Fausto Silva – R$ 4 milhões

2 – Fátima Bernardes – R$ 2 milhões

3 – Aguinaldo Silva – R$ 2 milhões

4 – Ana Maria Braga – R$ 1,7 milhão

5 – Luciano Huck – R$ 1,3 milhão

6 – Galvão Bueno – 1 milhão

7 – Pedro Bial – R$ 650 mil

8 – William Bonner – R$ 650 mil

9 – Tiago Leifert – R$ 400 mil

Procurada pelo site NaTelinha, a Globo negou que irá promover cortes.

Ceará é o 3º estado com mais internações por acidentes de trânsito

Desastres nas ruas que têm efeitos diretos em milhares de vidas. Entre 2009 e 2018, as internações hospitalares em decorrência de acidentes de trânsito chegaram à média de 27 ocorrências por dia no Ceará, um total de 106.029 na década. Isto faz do Estado o terceiro no Brasil que mais hospitalizou pacientes devido a acidentes. A quantidade de pessoas internadas, nesses anos, no Ceará, equivale, por exemplo, ao contingente populacional de um município considerado de grande porte no Brasil - aqueles com 100 mil habitantes ou mais.

Embora, segundo evidenciado pela pesquisa, os números no Estado venham em queda desde 2014, os casos ainda são considerados bastante altos. Em 2018, no Ceará, 10.075 pacientes deram entrada em hospitais e precisaram ficar internados devido a ocorrências no trânsito. Apenas São Paulo e Minas superam esse índice negativo.

Os dados foram sistematizados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com base em informações do Ministério da Saúde. Divulgados ontem, os índices, alerta o CFM, evidenciam um problema que atinge proporções epidêmicas. No Brasil, entre 2009 e 2018, foram contabilizadas 1.636.878 internações. Esse quantitativo inclui dados de pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas.

Nesse intervalo de 10 anos, 2012 foi o que registrou o maior número de internações devido a acidentes no Ceará, com a hospitalização de 12.078 pessoas.

As internações no Ceará, nesses 10 anos, consumiram R$ 152.999.473,58 do Sistema Único de Saúde (SUS), em valores atualizados pela inflação do período. Os gastos no Estado só foram inferiores aos de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Somente no ano passado, as hospitalizações de vítimas de acidentes de trânsito custaram ao SUS no Ceará R$ 14.216.776,68. A pesquisa do CFM também considerou os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. O levantamento apontou que entre 2009 e 2016 (ano mais recente com dados disponíveis), 19.057 pessoas morreram no Ceará em acidentes de trânsito.

Iniciativa

Desde setembro de 2018, o "Projeto Municipaliza" do Ministério Público do Estado do Ceará tem, junto a diversas instituições, buscado discutir e operacionalizar ações de municipalização do trânsito, na tentativa, explica o promotor de Justiça Hugo Porto, de auxiliar na redução das estatísticas e mortes de acidentes no trânsito, de assegurar fiscalização e de combater a sobrecarga dos recursos de saúde nos gastos com acidentes.

Segundo o promotor, hoje, dos 184 municípios do Ceará, 69 têm o trânsito municipalizado formalmente, no entanto, na prática "plenamente funcionando, é possível falar em pouco mais de duas dezenas de cidades", relata ele.

O promotor informou, ainda, que a iniciativa deverá recolher dados para compreender questões como frota, sobrecarga no sistema de saúde e gastos. "Ao fim deste ano, teremos esse levantamento sobre o que se integrou e o que está pendente", afirma.

Procurado ontem, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) informou que não teria como responder às demandas até o fechamento desta edição. Com informações do Diário do Nordeste.

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