Uma cadela que nunca havia dado cria adotou três gatinhos que estavam abandonados e está amamentando-os. Rhadija mora em São Félix do Araguaia, a 1159 km de Cuiabá, com a dona, a bióloga Alzira Cristhina Bandeira Setúbal, e tem 7 anos de idade.
Alzira contou que adotou os filhotes porque tem uma gata que recentemente teve filhotes e acreditou que ela pudesse amamentá-los. No entanto, a gata rejeitou os gatinhos. Então, ela começou a alimentá-los, dando leite em uma seringa.
Ela notou que a Rhadija, a cadela ficava inquieta e se incomoda com os gatinhos. Um dia chegou do trabalho e viu que a cadela estava amamentando os gatinhos. Ficou surpresa, porque ela nunca tinha dado cria.
“Acredito que foi extinto animal e o interessante é que a Rhadija nunca foi mãe. Fiquei encantada, pois adoro animal, mas como bióloga sou suspeita”, brincou Alzira.
Segundo ela, o organismo da cadela começou a produzir o leite porque os gatinhos forçaram a amamentação. A cadela desenvolveu o instinto materno e isso foi notado desde o primeiro contato, quando ela começou a se importar com os filhotes, demonstrando inquietude e interesse em cuidar deles.
A bióloga disse que Rhadija está na família desde dezembro de 2011 e que a adotou depois da indicação de um amigo. Ela já tinha um cachorro e queria uma fêmea para fazer companhia e a adotou.
O vídeo mostra a cadela inquieta, dando atenção e segurando os gatinhos pelo pescoço buscando eles para ficar próximos dela.
Alzira contou que trabalha no cartório da cidade e adotou os gatinhos no dia 26 de abril. Além dos três gatinhos que não possuem nome e Rhadija, ela tem o cachorro Ozzy, quatro gatos, a Zatara, o Cérebro, o Zayron e a Morgana.
Nova mortandade de pescado põe fim a atividade no Açude Castanhão
Mais uma mortandade de peixe atingiu gaiolas no Açude Castanhão, nesses dois últimos dias, pondo fim completamente à atividade de piscicultura no maior reservatório do Ceará. Há cinco meses, morreram 95% do pescado criado em tanques redes, em abril passado houve nova mortandade em torno de 2% do que restava.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Aquicultura e Pesca, Lívia Barreto, disse que agora morreram todos os pescados criados em gaiolas e até os nativos (soltos no açude).
Ainda não há um levantamento sobre a quantidade de peixes mortos e de número de piscicultores atingidos. “A prioridade é retirar os peixes mortos e só depois vamos fazer o levantamento”, disse Lívia Barreto.
O impacto econômico para a cidade de Jaguaribara é enorme. Lojas fechadas, desemprego, grupo de piscicultores passando necessidade.
O clima é de tristeza e desespero entre os produtores. “Perdi tudo, não sobrou nada desse vez”, disse o piscicultor, Francisco Lima. “Não sabemos o que fazer de agora para frente”.
Há cinco meses que a gestão municipal vem se reunindo com o governo do Estado solicitando apoio: distribuição de cestas básicas para 200 famílias, amparo de uma renda mínima para 100 famílias e assistência técnica aos piscicultores. “Nada de concreto até agora foi realizado”, disse Lívia Barreto. “A situação é triste e muito preocupante”.
A chegada de água nova no Castanhão, por meio do Rio Jaguaribe, poluição da água, inversão térmica (água fria sobe levando matéria orgânica e reduzido o nível de oxigênio) são as causas de morte do pescado.
Há cinco meses morreram 1694 toneladas de pescado, atingindo centenas de piscicultores. Com informações do Diário do Nordeste.
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