Um corpo carbonizado foi encontrado em Chorozinho com documentos com a identificação de Wagner Santos. O gerente estava desaparecido desde o dia 12 deste mês.
O corpo carbonizado encontrado em Chorozinho foi identificado como sendo do gerente bancário de Ocara, Wagner Santos Moraes, 34. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (22) pela Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Estado (SSPDS). A vítima estava desaparecida desde o dia 12 deste mês. Um suspeito de envolvimento no crime foi preso temporariamentena terça-feira (21).
Na última quinta-feira (16), um corpo carbonizado foi encontrado próximo ao Canal da Integração, em Chorozinho. Próximo ao corpo, foram achados documentos com a identificação de Wagner Santos. O carro do gerente foi localizado pela Polícia no dia anterior, às margens da localidade de Choró Mucambo, em Chorozinho, a 6km do local onde estava o corpo. O veículo foi incendiado.
Conforme a Secretaria da Segurança, o reconhecimento do corpo foi feito através da análise dos ossos pelo setor de Antropologia Forense da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), que identificou uma placa intervertebral contendo uma numeração que corresponde aos exames de raio-X trazidos pela família de Wagner. Um exame de DNA também foi realizado e constatou tratar-se do gerente bancário.
O caso está a cargo do Departamento de Polícia do Interior Norte (DPI Norte) e das delegacias Municipal de Ocara e Regional de Baturité.
Wagner Santos estava desaparecido desde o dia 12 deste mês. Conforme a namorada da vítima, Cleiciane Souza, ele saiu de casa no domingo de manhã com alguns papéis e não voltou mais.
(Diário do Nordeste)
Lei Seca: chega ao DF aparelho que detecta embriaguez por sensor
Um novo equipamento ganhou a atenção das redes sociais pela agilidade em detectar se o motorista fez ingestão de bebidas alcoólicas antes de assumir a direção do veículo. A gravação mostra que, em questão de poucos segundos, os policiais conseguem identificar a alcoolemia pelo hálito exalado pelo condutor. Batizado de iBlow, o equipamento está nas ruas do Distrito Federal e, desde o último sábado (18/05/2019), tem auxiliado a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a retirar das ruas quem insiste na mistura criminosa álcool e direção.
A corporação conta com seis equipamentos e pretende adquirir outros. De toda forma, a nova tecnologia não pretende retirar de cena o bafômetro tradicional. O aparelho com sensor eletroquímico identifica células etílicas e pretende, na verdade, agilizar o trabalho das autoridades de trânsito no combate à alcoolemia. Segundo a PRF, os resultados do teste são extremamente confiáveis.
A novidade despertou o interesse do governador Ibaneis Rocha (MDB), que sinalizou vontade em conhecer melhor a engenharia. “Já convoquei uma reunião com Alírio [Neto, diretor do Detran-DF] porque vamos traçar ações para a modernização das fiscalizações de trânsito. Nossa meta é trazer para cá o que há de mais tecnológico e ajudar na segurança da população do Distrito Federal”, disse o emedebista.
A ressalva do titular do Palácio do Buriti é a legalidade das operações, visto que nenhum indivíduo pode ser obrigado, por qualquer autoridade, a criar involuntariamente provas que o incrimine direta ou indiretamente. “Temos essa preocupação e teremos de observar com responsabilidade as questões legais”, ponderou. No entanto, a PRF garante que o equipamento só é usado quando autorizado previamente pelo condutor.
Cada iBlow custa em média R$ 2,7 mil – pouco menos do valor da multa de quem é flagrado ao dirigir alcoolizado: R$ 2.934,70. À reportagem, o Detran-DF afirmou ter conhecido e testado o aparelho há quase 4 anos. “O órgão não descarta a possibilidade de avaliar a aquisição desse tipo de aparelho”, disse, por meio de nota. No entanto, não há previsão para a compra pelo GDF.
Simulação
A convite da PRF-DF, o Metrópoles testou o equipamento na sede da instituição. Para analisar a eficácia do medidor, foram realizadas duas aferições: antes e depois do consumo de cerveja. Antes da ingestão, o aparelho sinalizava a cor verde quando se aproximava do hálito do repórter Matheus Garzon. Logo após um copo da bebida, contudo, imediatamente a luz vermelha sinalizou o uso. Ao assoprar o bafômetro, o índice de alcoolemia chegou a 0,35% (acima do que é considerado embriaguez, 0,33%).
“Economia e agilidade”
De acordo com o inspetor Genaro Mendes, do Núcleo de Operações da PRF-DF, uma das principais razões para a compra do novo bafômetro é a economia de tempo para os motoristas. “O etilômetro tradicional demora 53 segundos para dar o resultado, mesmo que seja negativo. O novo modelo mostra em 6 segundos se há ou não álcool. Isso reduz o transtorno para aqueles condutores responsáveis que não bebem antes de dirigir”, disse.
Outro ponto positivo apontado pelo inspetor é o custo. Enquanto o bafômetro utilizado tradicionalmente no Brasil desde 2003 custa entre R$ 11 e 15 mil, o novo modelo é vendido por cerca de R$ 3 mil. “Além da disparidade de preço, cada bocal utilizado no exemplar convencional custa R$ 1. Será uma grande redução de custos”, calcula.
Segundo Genaro Mendes, outras sete corporações, como Santa Catarina e Goiás, também estão usando o novo bafômetro em pequena escala. A tendência, diz, é equipar todas as viaturas do Distrito Federal. “Vamos comprar mais. No último sábado (18/05), eles foram utilizados na BR-040 e o retorno dos agentes foi extremamente positivo”, relata.
O inspetor lembra, no entanto, que um equipamento não substitui o outro. A utilização do iBlow é apenas para que seja feita uma triagem. Quem não bebeu é liberado rapidamente, enquanto os outros são conduzidos para uma fiscalização mais detalhada.
“O novo aparelho serve para apontar quem está ou não alcoolizado. Como o sopro é feito a uma certa distância, geralmente é apontado um grau de alcoolemia menor. Sabendo que o motorista está alcoolizado, utilizamos o bafômetro tradicional para ter um resultado mais pormenorizado”, explica.
Vítima do álcool
Conhecida nacionalmente pela luta por mais rigor nas regras de trânsito, a deputada federal Christiane Yared (PR-PR) acredita que toda forma de modernização pode servir para coibir a presença de motoristas embriagados nas estradas.
A congressista teve um filho morto, em 2009, nas ruas de Curitiba (PR) pelo então deputado estadual Carli Filho (PSB), que assumiu ter feito uso de bebidas alcoólicas antes do acidente fatal. Desde então, a parlamentar direciona a vida para criar leis mais duras contra quem comete infrações ao dirigir.
“Tudo que é criado para modernizar vem para ajudar. Com a minha história, eu vejo como uma verdadeira esperança o surgimento de equipamentos melhores para combater crimes ao volante. Além desse, está chegando o ‘drogômetro’ [que detecta uso de narcóticos no sangue], já que muitas pessoas até deixaram de beber, mas passaram se viciar em drogas, afirmou.
A parlamentar disse ainda que, “nesses acidentes, geralmente morre quem está saindo da igreja, da faculdade, da casa de amigos. O criminoso geralmente é quem sempre fica na melhor. Não dá para baixar a guarda, e qualquer chance que conseguirmos para salvar uma única vida é válida”.
Fonte: Metrópoles
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